segunda-feira, 19 de julho de 2010

A LIBERTINAGEM QUE LEVA A VIOLÊNCIA


Recentemente, o governo mandou para o Congresso um projeto que complementa um artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente que quer acabar com qualquer tipo de castigo físico para crianças e adolescentes. Segundo este, atitudes para punir ou disciplinar não podem machucar nem causar nenhum tipo de dor. Crianças e adolescentes também não podem ser humilhados nem ameaçados, mas muitas famílias acreditam que dar uma palmadinha ajuda na educação dos filhos. Os pais que descumprirem a lei podem ser encaminhados a tratamento psicológico. A subsecretária nacional de Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira diz: “A nossa preocupação é com palmadas reiteradas ou a palmada que vai à surra e que vai ao espancamento, que vai agravando a conduta de violência”.
Mas nem todos os pais sabem como agir quando os filhos erram. A Modernidade trouxe muita coisa benéfica para nossas vidas, mas também atrelada a esta, veio a ‘libertinagem’ ao invés da ‘liberdade’ de ação na educação dos filhos, como prega a ciência moderna. Logo, o perfil do  jovem da atualidade é, na sua maioria, por demais atrevido, despudorado e não demonstra ter noção de respeito pelo seu próximo, atributos que não víamos corriqueiramente a tempos atrás quando aprendíamos a ver nossos pais com o devido respeito e nossos professores como aqueles que complementariam a educação que recebíamos em casa. Muitos de nós,  hoje, por volta dos trinta, quarenta anos de idade ou mais, recebemos ‘corretivos’ de nossos pais e nem por isso, apresentamos, de maneira explícita, alguma espécie de trauma ou doença mental por termos sido educados dentro destes padrões. Nos jornais, não era visto tantos crimes cometidos por adolescentes ou crianças, nem mesmo tanta evidência de uso de drogas e de tantas outras coisas escabrosas comuns ao jovem do século XXI. Valoriza-se o ‘matar’, os que matam são premiados com altos pontos nos jogos de computador. Os heróis são franco atiradores, ‘serial killers’, trapaceiros e outros do gênero,  personificados por jovens em ‘lan houses’, onde, em rede, reúnem-se para cultuar o ‘assassinar’, o ‘invadir’, o ‘dominar’ –será este o novo conceito de ‘vencer’? Seriam o emprego das armas de fogo a maneira mais ‘fácil’ de resolver questões da atualidade? Daí, retomo a questão da lei em estudo no Congresso: Certo que o espancamento, não vem a educar a ninguém e que os tempos são outros, mas que também a falta de limites têm levado a alta incidência de crimes cometidos na adolescência, ao crescente consumo de drogas e ao desrespeito a vida do próximo, é uma realidade. Quem sabe aquela ‘palmadinha’que a mamãe deixou de dar quando o indivíduo era criança se transformou no ‘linchamento’ ou mesmo na ‘surra’ dada por policiais na rua? Hoje é comum ouvirmos mães exclamarem: ’eu não posso com este menino(a)!’. Quando eu era criança não se ouvia tais colocações, acreditem. Pais davam palmadas e por vezes bastava prometer para se fazerem respeitar. Não sei se o ‘excesso’ de psicologia no educar moderno, em nome de evitar futuros traumas, como o uso da simples conversa com o indivíduo a ser educado tem sido satisfatório para que tenhamos pessoas comedidas e  de boa formação na sociedade atual.
Em minha opinião, precisamos dar limites, manter os padrões do respeito e da disciplina como formadores das gerações futuras, mesmo que , por vezes, seja necessário darmos um corretivo mais eficaz aos hoje pequenos, sem espancamentos , lógico, mas que tal medida poderá evitar surras sangrentas no por vir, sejam estas físicas ou mesmo morais. Com respeito a possível futura Lei, creio que para tal aprovação seja deixado claro o que venha a ser violência contra a criança , diferençando assim do velho e bom corretivo.Um abraço e até a próxima postagem!

2 comentários:

  1. MEU REIIIIIII
    Concordo com absolutamente tudo que disse....
    Uma palmadinha na medida certa( na hora certa) e com muito amorr...só faz com nossos filhos cresçam sadios e sabendo respeitar limites...
    bjsss enormessssss

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  2. Salve minha Rainha!!!! Muito obrigado,bjs. Alyrio.

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Quem sou eu

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Pedagogo por formação, terapeuta holístico cuja mediunidade aflorou aos 5 anos de idade e desde então vêm crescendo na sua trajetória de vida voltando-se aos estudos da espiritualidade. Alia a mística e a ciência para ajudar a aqueles que o procuram para auxiliar na transposição de obstáculos que a vida a eles impõe.

Além de terapeuta holístico (registrado na Ordem dos Terapeutas Holísticos do Brasil, sob cadastro OTH015), numerólogo, também é adepto do Candomblé e tem como Orixá Iansã, Deusa dos Raios, a qual é regente da vida dele: “Em Iansã, deposito toda fé e confiança! “ – palavras de Alyryo.

Aqui, ele esclarece sobre aspectos desta Entidade, através de artigo publicado na revista 'A História dos Orixás' páginas 50 a 52(Clique aqui para acessá-las).

Aqueles que tiverem dúvidas, curiosidades ou mesmo questionamentos sobre assuntos inerentes a:

Numerologia,

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( que também podem ser feitas por telefone)

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Este blog é um canal aberto entre mim e o público em geral. Para que possamos nos comunicar e discutir sobre temas vários como o Candomblé, religião da qual sou adepto a 27 anos.
Nele também estão postadas reportagens feitas comigo pela imprensa baiana e paulista aos quais falo um pouco sobre o meu trabalho como terapeuta e como médium, além de contar como tudo começou já na minha infância.
Espero poder contar com a colaboração de todos os internautas que o acessarem deixando seus comentários sobre as minhas postagens para que possamos crescer juntos em experiências e fazer novas amizades.
Em tempo, convido aqueles que desejarem conhecer mais sobre o meu trabalho que façam contato pelas vias aqui divulgadas.
Enfim, que este seja nosso ‘espaço virtual’ onde poderemos manter contato e estreitarmos nossos laços de amizade! Sejam todos bem vindos!"

Obrigado Amigos! Ultrapassamos a marca dos 1.000 acessos!

Ultrapassamos a marca de 1.000 acessos ao nosso Blog! Dado este pontuado desde o seu lançamento em Junho de 2010 e nesta oportunidade gostaria de agradecer o apoio de todos os que o acessaram e que nos deram retorno das postagens que realizei durante o período.

Fico muito feliz com a aceitação do trabalho, o que me estimula a prosseguir usando este canal de comunicação com o mundo, onde posso expressar minha ideias e opiniões ao tempo em que também me possibilita saber o que pensa o público que me procura tanto presencial quanto virtualmente. Fora a oportunidade de falar sobre a minha religião o Candomblé, da qual sou adepto a 27 anos na qual ponho toda fé e dela me considero um instrumento de ajuda para aqueles que dela tanto necessitam.

Gostaria que me enviassem sugestões de temas que vocês gostariam de ver comentados por mim no blog e que também me ajudem a divulgar a existência desta nossa via de comunicação.

Mais uma vez agradeço as visitas, críticas e sugestões: através destas é que crescemos e aprendemos sempre! Que Olorum ilumine os nossos caminhos!

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