quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Diversidade Sexual: As Diferenças



Um dos temas mais polêmicos da Atualidade é o da sexualidade humana e as formas sob as quais são analisadas nos diversos campos da ciência.
Cada vertente tem uma visão, pautada nas mais diversas fontes de conhecimento e cada uma delas, dentro da sua convicção, condenam ou apoiam a homossexualidade.
O homem, para alento de suas dores, suporte para vencer os obstáculos a ele imposto, tem a necessidade de 'crer', depositar esperanças de que seus sonhos se realizem, de que seus problemas terão solução e possa ter uma existência tranquila e em paz com as forças que regem o Universo. Normalmente tais 'forças' são buscadas na religião, que neste âmbito, congrega àqueles que creem nos mesmos dogmas espirituais.
O Catolicismo foi miscigenado ao Candomblé, dando origem ao sincretismo como forma de 'unificar' o culto aos deuses africanos com os santos católicos, possibilitando assim aos africanos para aqui trazidos, cultuarem seus deuses de forma camuflada. Mas, muitos dos dogmas da Igreja Católica não são adotados no Candomblé: um destes é a visão do homossexualismo.
A Igreja Católica mostra-se avessa a homossexualidade, não aceitando-a e até mesmo combatendo qualquer ideia que seja oriunda deste padrão da sexualidade humana, enquanto que o Candomblé não condena nem discrimina esta faixa da população.
Ao contrário do que é dito, ninguém opta por ser homossexual. Isso pode aflorar, em qualquer momento da vida, por uma série de motivos particulares a cada um. Como também pode permanecer latente por toda a existência de determinada pessoa. Orientam-se os filhos(as) para que assumam as características tidas como padrão do sexo ao qual pertencem, mas não se pode prever qual será sua postura diante da questão da sexualidade ao crescerem. Diante disso, muitos homens com alma feminina que se veem presos a corpos masculinos e vice-versa, sofrem na sua existência terrena por ter que carregar este estigma, cuja imagem refletida no espelho contraria a da alma naquele corpo contida. Daí, surge o questionamento: quem somos nós para condená-los? Classificá-los como doentes ou 'anormais'? Querer aplicar-lhe castigos e atribuir-lhes penitências para remissão dos pecados!... Francamente.
A Igreja Católica pauta suas colocações, em estudos que classifica como científicos, querendo mostrar ser o homossexualismo um problema psicológico, diz Eduardo da Costa, Mestre em Filosofia do Conhecimento pelo Ateneu Pontifício Regina Apostolorum de Roma, formado em Associate of Arts em Humanidades pela Faculdade dos Legionários de Cristo em Connecticut, EUA., em seu texto publicado na web: '... mais de cem anos de estudos e investigações mostram uma conexão clara entre homossexualidade e causas psicodinâmicas, ou seja, o processo dinâmico do desenvolvimento psicológico.' (fonte:http://www.pastoralis.com.br/pastoralis/html/modules/smartsection/item.php?itemid=791) e ainda nesse mesmo texto o autor cita: 'A doutrina da Igreja sobre homossexualidade se ajuda de dados oferecidos pelas ciências naturais e sociais:
Suporte das ciências médicas: Os atos homossexuais causam danos permanentes aos órgãos sexuais e outros tecidos. Eles também aumentam o risco de muitos outros problemas de saúde, inclusive doenças transmissíveis sexualmente.
Suporte das ciências psicológicas: Existe uma alta correlação entre homossexualidade, depressão clínica e tendência de suicídio. Mais ainda, pesquisas psicológicas identificam alguns fatores que levam a condição homossexual, o que nos levam a pensar que as inclinações homossexuais são signos de feridas psicológicas e emocionais.'
e ainda aponta como solução:'A Igreja também trabalha para prever e prevenir o desenvolvimento dessa condição fomentando a formação de lares a exemplo da Sagrada Família.
A atração e atos homossexuais resultam de uma série de feridas emocionais muito específicas e de conflitos na infância, adolescência e idade adulta. As feridas emocionais que estão na origem da homossexualidade podem ser identificadas e tratadas com sucesso, através da oração, dos sacramentos, de uma terapia do perdão e com o auxilio de especialistas qualificados.
A Igreja, ademais, aconselha que se tratem estas pessoas com carinho e dignidade, evitando todo tipo de descriminação e aconselha a estas pessoas uma vida casta e de autodomínio.'
Outro autor, membro da Igreja católica cita: 'a alegação de membros católicos de que a prática da homossexualidade e a prática de um estilo de vida católico romano são conciliáveis é de fato falsa, já que uma coisa não poderia estar mais distante da outra. [...] Uma coisa é acreditar em Deus, em Energia, em um Poder Superior ou o que quer que uma pessoa escolha acreditar e agir em concordância, mas se um homossexual desejar seguir a ICAR e todas as suas práticas regulares, ele (homens foram o foco do trabalho) deve estar plenamente consciente que essa crença o vê e às suas ações e expressões sexuais como impuras, não-naturais e não-sancionadas por Deus, imorais, más, depravadas, semi-patológicas, um crime merecedor de execução, uma “condição” que deve ser crucificada, extirpada da existência, exorcizada como se fosse um demônio, a antítese de uma união vivificante e a destruição definitiva do plano de Deus para a humanidade.'
Diante do exposto, vamos aprender a conviver com as diferenças, sejam elas quais forem. Abaixo os preconceitos que só involuem o progresso da humanidade e tornam mais difícil a vida de ser vivida.
Somos todos iguais a presença de Deus e que Ele mesmo nos ilumine e nos guie no caminho do bem. Até a próxima postagem!

 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Abaixo as diferenças!

A sociedade modifica-se com o passar do tempo. Conceitos e tabus tendem a cair por terra, a medida que descobertas no campo da ciência médica são feitas, a cura de doenças até então apenas vislumbradas tornam-se reais e a longevidade é uma realidade até em países de terceiro mundo. Os modelos de núcleos familiares também se modificam, construindo novos padrões e conceitos a serem seguidos.
Até certo tempo atrás, a ideia que tínhamos de um casal da raça humana é que este era constituído de um homem e de uma mulher. Agora, também denominamos como 'casal' o par de pessoas de mesmo sexo. O que antes era inconcebível, está se tornando corriqueiro: já presenciamos cerimônias de casamento para unir casais que vivem relações homoafetivas, vemos locais públicos frequentados por este tipo de público e a troca de carícias entre eles. Artistas assumem a sua homossexualidade e não temem a represália do seu público, que pelo contrário, até apoiam a atitude 'corajosa' destes. Pais aceitam, mesmo que com uma certa relutância, a opção sexual de seus filhos e procuram conviver com esta realidade. A duras penas, 'as cabeças' vêm se modificando e modelando novos núcleos familiares. Sem falar que o assunto 'homossexualidade' é discutido sem falsos pudores e mesmo constata-se que este não é um 'tipo de doença' ou mesmo que trata-se de um 'castigo divino'. Mesmo que a passos lentos, novos conceitos estão surgindo frente a esta 'modificação' pela qual a sociedade moderna está passando. Testemunhamos uma fase de transição para uma nova fase da história da Humanidade, presumo. Neste raciocínio, como devemos educar as futuras gerações para conviver com estes novos núcleos familiares? … Complicado!
As crianças de hoje são bastante 'antenadas'. Tomando como análise as escolas, onde encontram-se alunos, cujos pais vivem relações homoafetivas convivendo com outros oriundos de núcleos heterossexuais, logo de concepções diferentes gerando perguntas difíceis de responder como as do tipo: 'Você tem dois pais e nenhuma mãe?', ou mesmo 'Já que seus pais são duas mulheres, qual das duas é o seu pai?' Se para determinados adultos é complicado aceitar, imagine para uma criança com a mente em formação? É necessário que seja passada a ideia do respeito, antes de tudo e com sutileza mostrar que isto é normal não sendo nada de mal que se constitua esse tipo de família. Quebrar tabus não é nada fácil, mas faz-se necessário que estes sejam quebrados para que tenhamos uma sociedade igualitária e justa, sem 'boolings' traumatizantes e nem discriminações.
Parafraseando Walter Franco, 'Tudo é uma questão de manter/A mente quieta/A espinha ereta/E o coração tranquilo' se é que me faço entender.(risos)
O futuro já é amanhã e ele é incerto. Daí, compete preparar-nos para ele e suas surpresas. Ensinar aos nossos pequenos que somos livres para fazermos nossas escolhas e que devemos arcar com as consequências que estas possam trazer também implica no respeito ao próximo, base para qualquer relacionamento humano.
O importante é que sejamos felizes e façamos ao nosso próximo também feliz. Isso não é tão difícil se aprendemos a conviver com todo e qualquer tipo de pessoa, dizer não aos preconceitos é sinal de evolução e de amadurecimento. A sociedade caminha a passos largos e não devemos ficar atrás no tempo presos a tabus e antigas normas de convivência. Renovar-se também é uma forma de evoluir. O mundo está aí para compartilhá-lo e convivermos. Porque não de uma forma harmônica e pacífica? Isso também é aceitar os novos modelos de núcleos familiares que ora se formam. Que Olorum nos acompanhe nas nossas jornadas! Até a próxima postagem!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O CASO EMANUEL E EMANUELLE

O cotidiano da vida transformou-se num intenso 'vai e vem'. Pessoas atropelam-se nas ruas, estão todos sempre atrasados para chegar em algum lugar, o trânsito é caótico, o estresse de viver é crescente. A população é pega de surpresa e portanto, despreparada psicologicamente, para as pressões crescentes do dia a dia. Tempos de caos urbano, de muitos acidentes e de futuro incerto. Sabemos que vamos sair, mas será que iremos retornar!? O semelhante é encarado como um oponente a ser vencido, não importando as armas que serão utilizadas na batalha da sobrevivência. Faz-nos crer que prevalesse a Lei do Mais Forte na Selva Urbana na qual vivemos. A violência é crescente e sai das ruas e invade nossas casas sem pedir licença e compartilha de nossa rotina. Será que seria este o preço que temos que pagar pela 'evolução' da espécie humana!? Caso seja, creio estar este onerado pois atos desumanos podem custar vidas.
Nos últimos dias vivenciamos outro atentado a vida humana no trânsito selvagem e bárbaro de Salvador/Ba. A morte de dois jovens irmãos, num acidente fatal, do qual suspeita-se de ter como autora uma senhora médica, que segundo relatos de testemunhas, num momento de fúria, atentou contra a vida destes jovens. Agora, vozes clamam por justiça, dedos em riste apontam como ré a dita senhora além da mídia mostrar a comoção da família das vítimas, em especial a dor materna, despertando em nós sentimentos de dor e de revolta mediante tamanha crueldade. Dois jovens que partem tão cedo, talvez ainda tendo muito a viver no mundo terreno, tiveram esta trajetória interrompida por uma fatalidade do caos urbano. Tal fato ainda contraria a ordem esperada da vida que é a de levarmos nossos pais até a última morada, o que já causa grande pesar.
A história contada sempre precisa de um vilão, um culpado, um responsável pelo crime. A sociedade clama por justiça que esta seja feita e implacável ela seja! Afinal, este réu tem que ter um corpo e uma alma, materializar-se para receber o merecido castigo, assim termina a maioria das histórias, espera-se que esta também não seja diferente. Mas, quem somos nós para julgarmos o nosso semelhante? Nós que não estávamos presentes ao ato, tiramos nossas conclusões pelas informações que nos chegam, pelas evidências dos fatos e pelos sentimentos que o fato nos despertou.
Divagando um pouco mais, ponderemos sobre as razões que induziriam alguém a cometer tal crime. O que pode levar uma pessoa que cuida de vidas, que talvez até chegou a salvá-las, a tirar a vida de duas pessoas sem nem chegar a pensar duas vezes antes de acelerar um carro e atentar contra esses seus semelhantes? Não querendo defender nem tomar partido, apenas raciocinar sobre outras causas, além das mais evidentes, que em frações de segundo, podem fazer alguém se esquecer que vivemos um tempo conturbado, de dias estressantes com compromissos corridos, nos deixando com a paciência 'por um fio' para acabar. Somos neurastênicos em potencial, com estopins em incandescência, prontos a explodir pelo mínimo motivo.
Sem inocentes e culpados, procuremos dentro de nós a Paz para que incidentes como este não se repitam e mais vidas sejam perdidas. Ao sairmos de casa, busquemos a proteção espiritual do Ser Supremo para garantirmos a nossa integridade física e do nosso semelhante. Hoje e sempre nos seja dado a serenidade e a consciência de nossos atos. A mão de Olorum há de segurar a nossa nos conduzindo a plenitude e ao bem estar!Antes de agir, pare… pense… contenha seus impulsos, pois a história não volta atrás para repararmos os nossos erros. Até a próxima postagem!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Previsões para o Ano de 2014

Com o despertar de um Novo Ano, renovam-se as esperanças de se alcançar o que não se conseguiu no ano que se findou, reflete-se sobre o por vir e refaz-se as promessas de se deixar vícios, perder peso dentre tantas outras expectativas trazidas pelo anunciar de um Novo Tempo que se inicia. Zeram-se os pontos, distribuem-se novas fichas, elaboram-se novas estratégias para se vencer o JOGO DA VIDA. Momento de encontro com nós mesmos, para repensarmos, pontuarmos 'prós' e 'contras' e de traçarmos metas a serem cumpridas nos próximos 12 meses. No nosso calendário, anuncia-se o ano de 2014, segundo os dogmas do Candomblé e estudos da Numerologia, teremos um ano de Odu (Carma , destino, sentença, caminhos). Como a soma dos numerais que compõem '2014' é igual a '7' quem reina no jogo de Ifá é Odu Odi Mejí. O número 7 é o quarto na ordem de chegada do sistema de Ifá onde é conhecido pelo mesmo nome. Odi meji responde com 7 búzios abertos, previsões então pelos Ifá (Orixá responsável pelo jogo de búzios). Odi Megi, corresponde na geomancia europeia , a figura denominada "Carcer" ( Prisão) Odi Meji é um Odu composto pelos elementos ar sobre água, com a predominância do primeiro, o que indica renovação dos obstáculos. Representa também uma porta fechada, um Círculo Mágico, um tabú, uma Limitação, uma obstrução e aprisionamento. Como já foi dito, Odi Meji indica aprisionamento, possessão demoníaca , prejuízo de todas as ordens, roubos, sequelas advindas de acidentes ou de enfermidades.
Este Odu, quando aparece em um jogo de búzios, fala também das seguintes divindades:
Exu, orixá dos caminhos (o primeiro a ser servido no candomblé, orixá que abre caminhos, mais de temperamento forte, e seus próprios critérios de justiça). O símbolo de Exu é o Falo ( aquele que tudo levanta). O outro é Ogum (Orixá que juntamente com Exu também significa caminhos) Aquele que tem temperamento forte ,o único orixá que Exu respeita. Sendo sua cor azul escuro e Obaluaê Orixá invocado para afastar as doenças. Aquele que pode com todas as doenças. Mediante o exposto, estamos diante de um grande paradoxo: Quando Odi meji aparece em um jogo o babalorixá ou yalorixá tem que interpretar o que ele que dizer com aquela queda nos búzios.
As pessoas estão passando pela situação supra citada quando descrevi Odi Meji e precisa destes orixás para concertar ou arrumar as suas vidas.
Por ser uma quarta feira, o primeiro dia do ano, Xangô e Yansã estarão também reinando, o casal do dendê. Yansã, senhora dos ventos , tempestades e trovões, também um orixá de personalidade forte por que junto com Xangô tem o elemento fogo. Xangô, orixá da justiça, onde no seu mantra significa 'que seus seis ministros me absolvam e os outros seis não me condenem'. Pode se dizer, então, que as pessoas vão estar 'de pés e mãos amarradas'. O ano de 2014 será de 'cabeças muito quentes'. Estes orixás deverão ser saudados para que iniciem o ano em harmonia.
Baseado em tais afirmativas, vê-se que o povo descapitalizado ficará mais impaciente e agressivo, haverá muitas demissões. Empresas titubearão e muitas até ... quebrarão. Será um ano propenso a muitos acidentes e incêndios.
Catástrofes na Natureza continuarão a existir, como forma de pedido para esta ser respeitada. Então, aquelas grandes tragédias anunciadas voltarão a acontecer. Vê-se três grandes acidentes aéreos, as guerras irão se potencializar e o mundo viverá uma forte crise.
No trânsito, as pessoas deverão ser mais prudentes devido as cabeças (Ori) estarem desesperadas. Não é um bom momento para iniciar negócios, vender imóveis , nem fazer longas dívidas, pois correra-se o risco de não poder pagar.
No campo da Política e com a Copa do Mundo, o Brasil será focado pelas outras nações. Mas, as manifestações internas continuarão, ainda com mais vandalismo e com maior cobrança da população, sem falar nos escândalos escabrosos que ainda virão à tona no meio político.
O Papa deverá tomar cuidado com atentados, pois anda incomodando muita gente.
Voltando a Numerologia, o numeral '7' (resultado da somatória dos numerais que formam '2014') significa introspecção , timidez. Pessoas que contém este número na vida são pessoas inteligentes e dotadas de conhecimento, porém os guardam para si e tiram proveito de seu conhecimento, mas têm uma tendência a depressão. Coisa que o mundo vai estar vivendo em 2014.
A criminalidade vai estar em alta. Misturada as pessoas bem intencionadas haverão outras de má índole, que irão às ruas reivindicar. Portanto, muito cuidado senhores governantes para não colocarem civis contra polícia!
Uma descoberta da ciência médica, irá levá-la ao caminho muito próximo a cura de uma doença, através de uma vacina.
Cautela no campo financeiro será necessário, enfatizo, o que será benéfico uma vez que as pessoas vão ter que se reeducar, trabalhar em cima de planilha orçamentárias e economizar , cortando gastos supérfluos - centavos farão a diferença, acredite. Não se deve emprestar dinheiro, pois quem o fizer correrá o risco de não receber o esperado pagamento.
Para o Natal de 2013, será prudente 'adiar' a troca de presentes. Não se deixar levar pelos apelos do comércio com festejos natalinos. Que tal aguardar a chegada de Janeiro/2014, com as tradicionais 'baixas de preços' , onde pode se contar com descontos de até 50% em cima do preço de determinado bem de consumo? Já pensou que ódio ao saber que você poderia ter adquirido algo por um preço módico e o fez por um valor maior? Argh! Que raiva! (risos).
Por causa da Copa do Mundo e das reivindicações , as pessoas deverão estar em risco no seu direito de ir e vir. Uma comoção nacional de numeral '7' (também, um número cabalístico), usado muito em correntes, e trabalhos no próprio Candomblé. Até nos castiçais de igrejas, tem local para agregar sete velas, principalmente as evangélicas.
Portanto, caro leitor internauta, a palavra de ordem é cautela, ponderação e muita fé em Olorum e seus representantes para atravessarmos bem o ano de 2014. Que se renovem as energias do bem e do amor entre os nossos semelhantes para que realmente tenhamos um Feliz Ano Novo! Até a próxima postagem.

sábado, 21 de setembro de 2013

Iluminar-se e ... Abrir Caminhos!


Se olharmos objetivamente nossa realidade, veremos que existem pessoas que nos magoam, que nos tratam mal, que são desleais etc. Entretanto, subjetivamente, somos nós que atraímos pessoas e acontecimentos negativos, pela propagação de ondas também negativas. As ondas emitidas pelo pensamento, palavras e atitudes nos trazem o retorno correspondente. Este retorno nem sempre vem na mesma intensidade ou da mesma forma. Muitas vezes alguém nos fere emocionalmente e tem seu retorno no lado material, por ser este o seu ponto vulnerável naquele momento.



Muitas pessoas têm retornos negativos sem "motivo aparente", tais como angústia, depressão, melancolia, sentimento de solidão etc. É muito comum afirmarem: não entendo porque acontece tanta coisa ruim para mim ... eu não faço mal a ninguém ... etc. Na realidade, fazem mal a si mesmas com seu próprios pensamentos, mas não têm consciência de sua mente negativa e acham mais fácil culpar terceiros.



Mais modernamente, as ondas emitidas pelo pensamento vêm sendo estudadas na Física Escalar, segundo a qual a teoria das energias virtuais e das ondas escalares esclarecem até os fenômenos da telepatia e da radiestesia.



Da mesma forma, esta teoria explica as ondas do pensamento e seus retornos. Assim, se você pensa ou fala uma frase negativa, o retorno será também negativo, em forma de situações ou pessoas. Até aquela "puxada de tapete" que levou em sua vida foi criada por você. Mas a tendência é "apontar o dedo" para os outros, quando deveria voltá-lo para si mesmo.



A crítica, uma das vibrações negativas mais comuns, é responsável por uma série de situações ou pessoas negativas que atraímos. O orgulho, o autoritarismo, a intolerância, a impaciência, a vaidade excessiva do EGO etc., são responsáveis pelos acontecimentos negativos que deparamos ao longo de nossa vida.

Fazendo uma analogia da vida como sendo uma 'estrada' ao longo da qual existem várias transversais e os caminhos a seguir por estas outras pequenas 'ruas' são de nossa escolha (livre arbítrio), poderemos chegar ao sucesso ou mesmo ao fracasso de acordo com as energias emitidas. Se emanarmos energias positivas, estas nos abrirão caminhos para o atingirmos determinado objetivo; logo, a recíproca a esta afirmação também é verdadeira.



Para melhorar, é preciso se conhecer profundamente, para, em seguida, escolher e aplicar uma ferramenta adequada à sua autotransformação.



Analisemos algumas situações comuns:



1. Quando alguém lhe pergunta COMO VAI? Você responde: "mais ou menos", "vou indo", "vou vivendo", "levando" ou desata a contar a todos os seus problemas. Se você se encaixa nessas situações ou similares, vai continuar MAIS OU MENOS, INDO, LEVANDO, VIVENDO como sempre, além de agravar os seus problemas por estar emanando repetidamente as respectivas ondas negativas cada vez que fala com alguém.



2. Quando fica doente, conta para todos, numa tentativa (consciente ou inconsciente) de atrair atenção (e a compaixão) pela dor? Se procede desta maneira, sua auto-estima deve estar muito baixa. É possível atrair a atenção (e a admiração) pelas suas qualidades que, com certeza, devem ser muitas.



3. No ambiente de trabalho, quantas vezes se flagrou pensando: "ninguém me dá o justo valor", "trabalho como um burro de carga e ninguém reconhece", "ele não faz nada e ganha muito mais do que eu, que injustiça", "ele é um incompetente", "esta empresa é uma droga" e outras que você já deve ter se lembrado.



Já lhe ocorreu que as pessoas ao seu redor REAGEM às ondas que você emite? Como quer ser reconhecido, ganhar mais, trabalhar numa empresa melhor, atrair bons colegas etc., se dentro de você existem apenas críticas e lamentações? Que ondas você está emitindo, positivas ou negativas?



4. Na área afetiva, quantas vezes se flagrou pensando "ninguém me ama", não consigo ter alguém", " fulano ou fulana vive me magoando", "pensa que me engana", "aposto que está mentindo", "quanta cobrança", "assim não dá", "se quiser, vai ser assim", "no início era gentil, agora ...", etc.



Como pode almejar um relacionamento harmonioso se não acredita em você e em seu parceiro ou parceira? Como quer ser amado ou amada se não se ama? Como deseja ter alguém, se não faz concessões? Como quer fidelidade se não acredita que isto seja possível?



No início falamos em crenças absorvidas de nosso meio, lembra-se? Quando era criança, quantas vezes ouviu de seus pais "você não faz nada direito", "esta conversa é de adultos, retire-se", "você é irresponsável", "não adianta mesmo, você não aprende" etc. As críticas sempre foram muito mais enfatizadas do que os elogios. E se já tem filhos, quantas vezes falou o mesmo para eles, quantas críticas foram feitas em relação a cada elogio?



Assim, como alguém tão humilhado e desvalorizado poderá se tornar uma pessoa positivista?



Ainda no ambiente familiar, quantas vezes presenciou discórdias entre seus pais? E quantas vezes os presenciou namorando? Qual foi a imagem que eles projetaram da vida, fácil, agradável ou dura e difícil? E se você já tem filhos, qual é a imagem que está projetando para eles?



Como você está neste momento de sua vida? Feliz, saudável, satisfeito sob todos ou quase todos os aspectos? E você acredita que isto é possível? Ou costuma afirmar que "não se consegue tudo na vida, quando um lado está bom, o outro despenca" ou " até que enfim algo de bom está acontecendo para COMPENSAR o resto". Então você acredita que o bom somente existe como forma de compensação?



Finalmente, reflita sobre os aspectos positivos de sua vida. Você consegue enxergá-los mesmo em situações bastante complexas? Ou presta mais atenção aos aspectos negativos? Quando se lembra do passado, fica remoendo os maus acontecimentos ou adora se lembrar dos bons? Você agradece, antes de dormir, por tudo de bom que lhe ocorreu ou dorme pensando nos problemas?



Agora, responda-me, você é uma pessoa positivista?



Para uma autotransformação, desenvolva sua percepção e mude seus padrões mentais:



Em todas as situações, por mais desagradáveis que sejam, existem sempre três lados: o negativo, que a maioria enxerga, o positivo, que raramente conseguem ver, e o terceiro lado que corresponde à MENSAGEM do momento, que nada mais é do que a LIÇÃO a ser aprendida.



Comece a prestar mais atenção nas situações que vivencia ou faça uma retrospectiva de sua vida. Tente perceber esses três lados e os seus EFEITOS no presente. Não se esqueça que o passado é imutável, mas seus efeitos podem ser trabalhados a qualquer instante. O mais importante é investir agora, em seu PRESENTE, que é a preparação para seu FUTURO.



Além do desenvolvimento de sua percepção, será necessário também reeducar sua mente e, consequentemente, suas ATITUDES mudarão. Sua expressão e seu entorno são reflexos do seu interior, SEMPRE. Algumas regras poderão ser seguidas diariamente. Não são difíceis, mas exigem persistência, pois todos fomos acostumados a pensar de forma incorreta. Se você perseverar, gerará dentro de você uma grande transformação:



1. NÃO SE LAMENTE. Por pior que esteja sua vida, assuma que é o retorno do que já foi feito e que, de agora em diante, sua mente trabalhará a seu favor. Olhe ao seu redor e veja quanta coisa você já conseguiu em sua vida, quantas pessoas o procuram e gostam de você. Se perdeu bens materiais, emprego, dinheiro, amor, é PASSADO. Você atraiu tais situações em virtude da mente e atitudes negativas. Mas tudo poderá ser superado porque o tempo lhe trouxe novas experiências que o capacitaram a atrair situações e pessoas melhores. CONFIE EM VOCÊ e afirme sempre que sua vida está ótima.



2. VALORIZE-SE. Enxergue-se positivamente e veja SEU PRÓPRIO VALOR, sem vaidade excessiva do EGO. Pare de exigir reconhecimento dos outros. Se você tem certeza de que faz o melhor, elogie-se, reconheça-se e acabará atraindo reconhecimento. Reafirme sempre EU SOU CAPAZ, EU ME AMO E SOU AMADO. Se ainda não se acha capacitado profissionalmente, vá à luta e faça uma lista do que deverá estudar ou praticar para melhorar seu desempenho.



3. PARE COM AS CRÍTICAS aos outros e a si próprio. Você não vai jamais mudar ninguém, muito menos através da crítica. Se deseja ajudar alguém, indique bons livros, cursos, terapeutas etc., jamais critique. Da crítica emanam energias altamente negativas que retornam para si mesmo. Com os filhos e subordinados adote o diálogo, a troca de informações, o elogio.



4. ESTEJA ATENTO A SUA MENTE. Até que sua mente esteja relativamente reeducada, preste mais atenção aos seus pensamentos. Quando se flagrar em pensamentos negativos, emita um COMANDO MENTAL: "cancele este pensamento" e neutralizará as ondas negativas, se houver sinceridade em suas palavras.



5. TORNE SUA MENTE MAIS FLEXÍVEL.. Desenvolva a flexibilidade mental praticando exercícios corporais, pois existe uma interação total entre mente e corpo. Uma mente flexível permite enxergar as situações sob novos prismas. Mesmo que você não evite determinadas situações ou problemas, poderá enxergá-los de uma outra maneira e solucioná-los sem ansiedade e nervosismo.



6. DESENVOLVA SUA CRIATIVIDADE: a "criação" é a maior dádiva que herdamos. Todos nós a temos em potencial, embora algumas pessoas a acessem com mais facilidade do que outras. Muitas vezes temos idéias extremamente originais ou inovadoras e não temos a ousadia necessária para as expor ou aplicar. O novo sempre é assustador para a grande maioria. Preste mais atenção às suas idéias e sempre que surgir alguma que lhe pareça estranha ou ousada, reflita mais atentamente sobre a mesma. Durante muito tempo a criatividade foi associada às artes, em geral. Hoje sabemos que no mundo dos negócios o que mais conta é a originalidade e a ousadia de correr riscos.



7. PENSE POSITIVAMENTE. Proceda a uma autoanálise. Verifique o que precisa ser mudado e, veja qual(is) estratégia(s) empregar para uma transformação positiva em sua vida. Faça a sua Autotransformação e seja um vencedor!



Caro leitor Internauta o autoconhecimento aliado a sinergia de nossos atos e pensamentos são a 'chave' para abrir nossos caminhos a uma existência de felicidade e bem estar! Olorum a frente de todos com o seu brilho e a Sua Luz! Até a próxima postagem!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Perder ou Ganhar? Fatos do Jogo da Vida


Qual a diferença entre aqueles que “conseguem” e aqueles que sempre falham em seus propósitos? Seria o que se chama de 'talento'? Ou poderíamos chamar de 'sorte'? Há um outro elemento que diferencia os vencedores dos perdedores, é a ATITUDE.

Quando um vencedor comete um erro, ele admite o erro cometido e ele tomará as providências necessárias para corrigir o erro. Já, quando um perdedor comete um erro, ele não assume a culpa. É justo que nem sempre ele é o culpado, mas na maioria de vezes ele é o grande responsável pelos resultados.

Ao enfrentar um problema difícil, um vencedor tenta uma solução da melhor forma possível. Se seus primeiros esforços falharem, ele tenta de novo. Mesmo se ele não vencer todas as dificuldades, ele sabe que se continuar tentando, ele ganhará mais e perderá menos. Um perdedor, ao enfrentar um problema difícil, tenta adiar a data de solucioná-lo o mais que puder. Se sua primeira tentativa falhar, ele desiste. Então ele se questiona a razão pela qual os outros sempre têm mais sorte.

O vencedor escuta. Ele reconhece que não possui reposta para todos os problemas e está disposto a aprender. O perdedor fecha a sua mente para novas ideias. Ninguém pode dizer-lhe como ele deve realizar o seu trabalho. E, assim, ele continua cometendo os mesmos erros.

O vencedor está muito ocupado para dispensar seu tempo criticando os outros. Ele sabe que não é perfeito e é o primeiro a admitir este fato. O perdedor vê falhas em todo o mundo, exceto em si mesmo.

Os vencedores costumam falhar mais que os perdedores. Isso realmente ocorre, só que eles também vencem com mais frequência, pois não permitem que o fracasso os coloque fora do jogo, daí vê-se que a perseverança é qualidade do vencedor. Muitos abandonam o jogo por acreditar que vencedor é aquele que nunca falha.

Não existe vencedor que nunca falha. Em algum momento todos fracassam, a diferença é que os vencedores não internalizam os maus resultados. Permanecem no jogo. Ficam desapontados sem se sentirem derrotados.

O que faz de um batalhador um vencedor consiste na manutenção de atitudes positivas diante da vida. O segredo do êxito consiste em estar alinhado aos fatores positivos da vida. Obviamente, nem sempre é fácil se manter otimista diante dos acontecimentos que presenciamos, mas isso é estritamente necessário para se entrar em sintonia com as com a energia dinâmica que gera êxito mediante os combates que devemos travar no dia-a-dia.

Para que cheguemos a vitória devemos expressar a nossa alegria e a nossa gratidão a Olorum e sonharmos com o que desejamos, na certeza de que os sonhos que brotam de nossas almas e estes interagem com os sonhos do Grande Idealizador de todas as coisas, se forem bons e justos. Agindo assim, alcançaremos as melhores vibrações que atrairão mais alegria, paz, saúde, harmonia e prosperidade para nossas vidas.

Somos capazes, podemos e devemos vencer todos os obstáculos que aparecem no nosso percurso, se estiver em alinhamento com a Fonte que não conhece derrota. Essa Fonte Infinita nos criou para crescer sempre, aprendendo através da superação dos desafios que a vida nos apresenta.

Enfrentemos nossos problemas. Encaremos os obstáculos de frente e de cabeça erguida. Eles serão nossos aliados ao crescimento interno e externo. Assim, estaremos implantando em nosso subconsciente a psicologia do êxito, utilizada por todos os grandes vencedores.

A forma de alcançarmos o sucesso em nossas batalhas cotidianas está nos ensinamentos dos grandes mestres espirituais. Demos a devida importância às coisas do mundo e concentremos mais energia nas coisas espirituais, fonte original de tudo o que acontece em nossas vidas.

Então caro leitor internauta, sigamos os nossos caminhos com os pés no chão e a cabeça nas alturas. Busquemos no alto (instâncias elevadas do ser) a sintonia com as forças cósmicas criadoras, depois voltemos à terra trazendo a energia sublime da Fonte Perene.

'A Fé remove montanhas!' Diz o dito popular na sua sabedoria: Você acredita em um santo protetor? Utilize-o!; Você acredita no seu Sagrado Anjo Guardião? Sirva-se dele! Você crê no Divino Mestre Jesus? Apoie-se nele! Você, assim como eu , acredita que o poder está em você porque você é uma parcela da Fonte Infinita? Siga em frente! Se acreditarmos piamente, empreendermos força com determinação e estratégia, estaremos fadados ao sucesso, por mais tortuoso que o caminho que leva a vitória possa parecer, acredite na sua capacidade … acredite na força que nos rege! Felicidade sempre! Até a próxima postagem!


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Devemos ter gratidão no coração

Quando crianças, nossas mães nos ensinam que ao recebermos algo de outrem, devemos sempre dizer: Muito obrigado!

No decorrer da vida, este conceito se amplia, mediante as situações vividas e empregamos o 'muito obrigado' em tantas outras situações que a vida nos confronta e vemos a importância de sermos gratos não só pelo que nos é concedido, mas também, pelo que nos acontece de bom e de ruim.

Segundo o dicionário Aurélio, Gratidão significa: ' s.f. 1. Qualidade de quem é grato. 2. Reconhecimento por um benefício recebido; agradecimento, reconhecimento.' Dentro da Psicologia, apenas quando desenvolvemos a capacidade de ter gratidão conseguimos estabelecer troca de amor nas relações. Porque gratidão é capacidade de reconhecer que alguém nos deu algo generosamente.

Agradecemos aquilo que consideramos positivo e a nosso favor, e que, realmente, nos beneficiou de alguma forma objetiva. Quando não conseguimos o que queremos maldizemos a sorte ou a pessoa que não nos quis dar o que requisitamos. Quanta lamúria e quanta culpa jogada nos ombros dos outros ou das situações!

Esquecemo-nos que estamos no caminho do crescimento e da evolução. Esquecemos que viver dá trabalho. Esquecemos que “virar gente grande” exige-nos auto-responsabilidade e que tomemos para nós a direção da nossa própria vida.

Quando alguém consegue o que “pediu” vai lá “agradecer” a Deus; se não consegue, lá vai a pessoa se lamuriar e pedir de novo. Deus não tem nada a ver com os equívocos e mal entendidos que fazemos aqui na Terra.

Deus nos deu livre arbítrio,ou seja, que temos liberdade de escolha. Ter liberdade de escolha significa pagar o preço pelas escolhas que fazemos; significa assumir as consequências de toda e qualquer atitude que tomemos. E para que usemos sabiamente o nosso livre arbítrio devemos, antes de mais nada, ter gratidão no coração.

Devemos, primeiramente, agradecer a Deus por nos ter dado a Vida e seu Sopro Divino que nos dá a inteligência – o que nos distingue dos outros seres vivos.

Todo ser vivo tem a inteligência que leva à perpetuação da espécie, mas nós, seres humanos, somos o único ser vivo que consegue dar significado para a própria vida, o que nos leva à evolução, que vai além da simples adaptação ambiental e subsistência.

Ter a inteligência que nos faz distinguir situações e dar-lhes significados permite-nos fazer escolhas – se queremos ou não viver tais situações. Isto é livre arbítrio.

Devemos agradecer aos nossos pais terrenos, que nos deram seus genes, nos geraram e cuidaram de nós para que sobrevivêssemos no início de nossa existência. Pois, é bem sabido que se não houvesse alguém nos amando não sobreviveríamos vinte e quatro horas! Alguém nos amou, nos protegeu e cuidou da nossa sobrevivência logo que ao nascer. Então, devemos ser gratos a essa ou essas pessoas.

Devemos ser gratos às pessoas que no decorrer de nossa vida nos deram seu amor, sua amizade e que, de alguma forma, apostaram em nós.

Devemos ser gratos àquelas pessoas que perderam seu tempo nos ensinando alguma coisa – qualquer coisa – que nos foi útil dentro do nosso processo de desenvolvimento, só porque gostavam de nós.

Até aqui é fácil tornarmo-nos gratos e agradecer do fundo do coração a ajuda, orientação ou o amor recebido. Porém, o benefício recebido nem sempre vem de acordo com que nosso ego deseja!

Entretanto, também devemos ser gratos quando não recebemos a ajuda que precisamos, o que nos levou a lutar com grande dificuldade – muitas vezes, sozinhos – nos desdobrando em muitos... até conseguir o que queríamos. Nesta situação buscamos forças, só Deus sabe de onde, mas, conseguimos! E, acabamos por nos descobrir criativos, fortes e corajosos – qualidades que nem imaginávamos que tivéssemos.

Devemos ser gratos àqueles que não só não apostaram em nós, como também mostravam com escárnio ou desdém (às vezes, implícito) o descrédito sobre a nossa capacidade ou sobre a nossa pessoa.

Isto exigiu sempre uma força interior tremenda e uma crença gigantesca em nós mesmos; e apesar de ter momentos em que fraquejávamos – mas, só por um momento – para em seguida, nos levantar e seguir em frente, pois buscávamos a fé sobre nós – que tanto precisávamos – em nós próprios.

E acabamos assim por descobrir que nós estávamos certos sobre nossos sonhos e projetos.

Eu sempre digo que passar por uma situação difícil qualquer não é para que simplesmente soframos, mas sim para que a resolvamos; para isto temos que buscar recursos internos – às vezes esquecidos, às vezes, até mesmo, desconhecidos de nós próprios – e usá-los para enfrentar e resolver tal situação.

Os erros que cometemos ou as situações difíceis em nossa vida são possibilidades de ajustar as coordenadas para que possamos ir redirecionando o caminho que percorremos até que possamos alcançar nossas metas de vida.

Por isto, ter gratidão no coração é saber olhar a vida – sempre – como possibilidade de crescimento e evolução e agradecer à vida como tal. Nem sempre a oportunidade de crescimento e evolução vem fácil, facilitada. Muitas vezes somos testados! Então, precisamos buscar nossas forças, lá no fundo da nossa essência (onde está a centelha divina!) e apostar que somos maiores que aquela situação que se nos apresenta. Se a situação está difícil devemos ter claro para nós mesmos que somos maiores e que temos força interior suficiente – e muito mais – para superá-la.

E ter gratidão no coração é saber receber o que a vida nos dá, seja bom ou ruim.

O que é bom devemos nos dar ao direito de usufruir e o que é ruim devemos buscar dentro de nós a capacidade de transformá-lo.

Assim, devemos ter gratidão no coração, pois tudo, seja bom ou ruim, está a serviço do nosso crescimento e desenvolvimento como indivíduos, proporcionando expansão e ampliação de consciência sobre quem somos. A gratidão consciente nos leva a evolução espiritual e um melhor convívio entre nossos semelhantes! Portanto, reconheça e agradeça a Deus por tudo que lhe acontece, mesmo que possa lhe parecer ruim.Encare como uma forma de aprendermos uma lição que nos será benéfica num determinado momento da vida! Olorum nos abençoe, sempre! Até a próxima postagem!


sábado, 10 de agosto de 2013

A Bondade é Incondicional

A beleza do sorriso de uma criança ao receber um presente, o calor do abraço amigo num momento de dor, a correspondência de um olhar num instante de ternura, são coisas simples que não tem preço. Bem como presentear a um amigo, pelo simples fato de sentir-se alegre ao praticar tal ato nos colore a vida, ou seja, fazer a felicidade de alguém, também nos traz felicidade, pois esta é mais uma forma de materializarmos o nosso sentimento de amor pelo nosso próximo. Fazer o bem esperando recompensa, esperando elogio e reconhecimento , não é um bem verdadeiro. Ele é uma ação transitória, quem o fez não o carrega consigo. O bem só é bem se não espera nada em troca. O bem só é bem quando é sincero. “Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita. Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á.” Quando fazemos o bem, seja um favor, um serviço, um gesto, uma oração, devemos fazê-lo em segredo, de nós para nós, como algo íntimo e espontâneo. O Pai, que vê escondido, é a nossa consciência. Nossa consciência é a parte de Deus que nos cabe, é Deus que se manifesta através de cada um de nós. Nossa consciência está sempre observando, nada escapa a ela.
Não há bem estar íntimo se o bem não foi sincero, espontâneo, puro, sem esperar nada em troca. Porém há quem faz o bem esperando algo em troca também produzindo coisas boas. Normalmente, quem fez esse bem colhe a sua recompensa através do reconhecimento de quem recebeu o favor ou de quem presenciou o favor. E se a pessoa que fez o bem não recebe nenhum reconhecimento, nenhum elogio, se revolta, desanima e acha que não vale a pena ajudar ninguém, porque são todos uns mal agradecidos. É o indivíduo que faz o bem em troca do prazer gerado pelo reconhecimento.
O único bem real, verdadeiro, íntegro, é o bem que se pratica espontaneamente, sem calcular, sem nem ao menos perceber que se está fazendo um bem. Esse fica registrado pela consciência. Este nos dá a paz, a sensação maravilhosa do dever cumprido, a alegria de existir, a gratidão a Deus que sempre nos dá novas chances de nos redimirmos permitindo a Sua manifestação através de nós.
A verdadeira caridade que praticamos perde sua autenticidade amorosa quando sentimos a necessidade de contar aos outros. Como se todos precisassem saber das nossas boas ações. Não que os atos meritórios devam ser mantidos em profundo sigilo como um crime, mas muito do contar carrega em si, mesmo que inconsciente, o desejo de ser reconhecido pelas nossas virtudes.
O melhor bem que podemos fazer aos outros, é fazê-lo em silêncio, amorosamente sem esperar em absoluto nada em troca. Tudo o que fazemos esperando congratulações e recompensas só pode gerar sofrimento e frustração. O silêncio combina com tudo, e inclusive com as gentilezas, que anonimamente se tornam mágicas, pequenos milagres na vida de alguém.
Se fizermos o bem sem esperar nada em troca, lá na frente, em outras situações que possamos passar, veremos o mover de Deus e a sua ajuda na nossa vida.
Claro que como seres humanos temos a tendência de esperar o reconhecimento, e quando isso não acontece, ficamos chateados, frustrados, enfim, achamos que abusaram da nossa boa vontade e não reconheceram. Mas se aprendermos a ter o coração que Jesus tinha, o de fazer o bem, de nos doarmos sem ficar esperando recompensa do homem, a nossa recompensa virá do Senhor.
Abrindo um parêntese … o Amor é uma palavra tão pequena ,mais que causa muitos danos á vida de uma pessoa! Ela, as vezes, nos pega de surpresa e nos mostra que sentimentos são coisas que muitas pessoas renegam sentir,mais ela atinge e pega todas as idades,de crianças a idosos. É um sentimento tão bonito que muitas vezes esquecemos seu real valor...e não é de uma hora para outra que você ama uma pessoa mais na forma de agir, porque as pessoas observam a forma de tratamento, não importa como,você trata uma pessoa,mais ela sempre vai observar e vai te tratar da mesma forma. Muitas vezes ferimos uma pessoa não fisicamente,mais verbalmente...pois nós não agredimos uma pessoa só fisicamente,mais a pior delas e verbalmente...pois a pior palavra é aquela que serve para ferir e magoar...as pessoas ficam sentidas e muitas vezes o que fazemos ,volta para nós triplicado...pois o que plantamos,colhemos, ou seja, aqui se faz e aqui se paga, diz a sabedoria popular!
Muitas vezes fazemos algo para alguém,esperando receber algo em troca...mais devemos ajudar as pessoas sem esperar recompensas, devemos fazer SIM,mais sem ser egoísta pensando na recompensa...pois você acha que na próxima vez as pessoas não vão querer te pedir um favor pelo fato de você ser interesseiro.A generosidade consiste em dar antes de ser solicitado, pelo simples prazer em ser solícito ao nosso próximo, demonstração de amor incondicional.
Portanto, caro leitor, se puder ajudar, ajude. Se doe incondicionalmente se a causa for nobre, você só terá a ganhar frente a vida, frente a Olorum! Que a Paz Dele sempre nos acompanhe, até a próxima postagem!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O Certo é Incerto !?

Somos dotados de livre arbítrio. Temos o poder de decidir o que faremos de nossas vidas, estabelecer metas e estratégias para alcançarmos nossos objetivos. Mas, por vezes nos vemos diante de um empasse, daí vem aquela pergunta: E agora o que é que eu faço?. Podem ser tantas as alternativas que torna-se difícil decidir qual o caminho a seguir.
Em vários momentos da vida, nos vemos encurralados numa das suas esquinas, diante de 'incertezas'!
A vida é cheia de incertezas. Incertezas de vários tipos e que se manifestam de muitas formas diferentes. Existe a incerteza que tem a ver com a sua falta de definição a respeito de um determinado assunto. É a ausência de segurança quanto à decisão que precisa ser tomada. Existe também aquela incerteza que é uma espécie de desconfiança. É a dúvida sobre um fato estar ocorrendo, ou não. E existe a incerteza própria do mundo e da vida, que é a que considero a mais relevante, pois, na verdade, por mais que a gente tente, não pode ter controle sobre os acontecimentos futuros, nem mesmo sobre os presentes. Na realidade, a gente só consegue ser razoavelmente feliz quando reduz significativamente o nível de expectativas, pois a materialização destas também se insere, obviamente, neste impalpável campo das incertezas. Ou seja, aquilo que desejamos pode ou não acontecer.
Diz-se que "querer é poder". É claro que a dedicação e o esforço contam muito, mas o elemento imponderável está em todas as equações. A insistência e a perseverança podem aumentar as possibilidades de modo a que estas se tornem probabilidades. Mas ainda assim não são certeza. E nunca serão.
Queremos ter certezas e vivemos sempre na incerteza. Buscamos verdades absolutas e percebemos que tudo muda, é relativo, que tem ângulos. É doloroso constatar nossa ignorância fundamental.
Estamos no mundo , a deriva: temos de decidir o rumo com poucos instrumentos de navegação; conhecemos alguns “macetes”, temos algumas experiências consolidadas, mas há uma grande margem de insegurança em cada opção, em qualquer campo, em qualquer momento. Não temos garantias definitivas. Temos algumas certezas e muitas incertezas.
De tudo, de qualquer situação, leitura ou pessoa podemos extrair alguma informação, experiência que pode nos ajudar a ampliar o nosso conhecimento, seja para confirmar o que já sabemos, seja para rejeitar determinadas visões de mundo ou para modificar o seu enfoque.
Viver é ir aprendendo a decidir da forma mais tranquila possível entre mil possibilidades, que na sua grande maioria não se realizarão. É ir escolhendo e renunciando; ir avaliando e, ao mesmo tempo, reconhecendo que nunca temos a certeza das decisões, porque não temos a experiência do que aconteceria com as outras escolhas que deixamos de lado.
Viver é buscar permanentemente o sentido que se constrói no dia a dia, nas pequenas decisões. Sentido que vai revelando seu desenho em alguns momentos marcantes ou quando conseguimos enxergar mais do alto, momento em que obtemos uma perspectiva mais abrangente.
Esses momentos são fortes e nos ajudam a tentar ampliar os significados ocultos do cotidiano, quando tudo parece tão banal e repetitivo.
Podemos aprender a desvendar, a compreender e a aceitar os caminhos que já percorremos. Aprender a compreender e a aceitar as escolhas atuais, a permanente dúvida de estar acertando nas decisões, a incerteza do que deixamos de lado, do que poderíamos ter sido, ter feito, ter tentado. Equilibrar a manutenção de uma estrutura básica constante e de inúmeras pequenas escolhas novas, que acrescentam riqueza ao nosso presente, mas também trazem tensões e inseguranças.
Podemos aprender a compreender que, ao viver entre a segurança do já conhecido e a insegurança do novo, estaremos sempre abrindo novas perspectivas. E isso implica ganhos e perdas, envolve ampliação do nosso repertório e possível perda de síntese, gera dúvidas quanto a que decisões serão as melhores.
Podemos aprender a aceitar o fato de que viver é uma permanente prática de escolhas, de ganhos, de renúncias, de acertos e de erros, com os quais vamos construindo nosso mosaico, nosso caminho. E aceitar a precariedade de descobrir o que é permanente nas escolhas provisórias.
Podemos aprender a confiar em nós, quando estamos no meio de ondas gigantescas que nos jogam para todos os lados, principalmente para o chão, quando nos sentimos sacudidos por todas as partes, desorientado, sem saber para onde ir.
Somos tentados, com frequência, a “mudar”, a “sair dos nossos trilhos”, escolhendo de forma radical o oposto do que fazemos. É difícil avaliar se são alternativas de mudança ou fugas. Há mudanças que nos ajudam a crescer e outras que nos tiram de nosso eixo.
Muitas pessoas, diante da confusão e incerteza das escolhas, optam por “viver o momento”, por “não pensar”, por “curtir a vida”. Transformam seus dias em um agito permanente, em uma movimentação feérica atrás de gratificações contínuas. Mas percebe-se, numa análise mais profunda, que essa opção não é fruto de escolhas conscientes, mas de uma atitude fundamentalmente desesperada diante da vida. Correm para não terem que se enfrentar. Correm, porque intimamente não aceitam a si mesmas, não se gostam.
Aprendemos a viver quando navegamos na incerteza e, ao mesmo tempo, confiamos na nossa bússola, procuramos aprimorá-la e não punimos a nós mesmos por erros de pilotagem, mas, ao contrário, aprendemos com eles. Se equilibrarmos a incerteza e a confiança, encontraremos nossos melhores caminhos.
Portanto caro leitor internauta, viver é estar sempre de olhos abertos, aceitar-se, enfrentar decisões contraditórias e ir verificando se no todo estamos crescendo em paz e em relação. É constatar se, mesmo em situações não ideais, precárias, nós nos aceitamos melhor, se avançamos na compreensão de nós mesmos e do que nos rodeia, e se nos sentimos mais confiantes! Antes de decidir, pare, pense pondere, assim aumentará a chance de acertar, de atingir seus objetivos, de VENCER! A Luz de Olorum nos nossos caminhos! Até a próxima postagem!

domingo, 7 de julho de 2013

Julho, Mês de Nanã e de Oxumaré

Chegamos ao sétimo mês do ano, após os festejos juninos, em Salvador/Ba, comemora-se o 'Dois de Julho', data da Independência da Bahia, com desfile cívico composto de populares e de políticos. Na Lapinha, no bairro da Liberdade, em 1860, foi construído o pavilhão patriótico que abriga as carroças do caboclo e da cabocla, que são chamadas de carros emblemáticos, uma vez que têm como adornos brasões e outros símbolos nacionais, além dos nomes das batalhas e dos heróis da guerra.
Eles só saem de lá no dia 2 de julho, quando são conduzidos para o Largo do Campo Grande, onde, em 1895, foi inaugurado o Monumento à Independência da Bahia, criado pelo artista italiano Carlos Nicoli. Do alto de uma coluna de bronze, assentada sobre um pedestal de mármore Carrara, formado por dois corpos e escadarias do mesmo material, a figura de um índio, com 4,11m de altura, simboliza a afirmação da identidade brasileira.
Armado de arco e flecha, o caboclo mira uma serpente, que esmaga com seus pés. Além da alusão ao golpe desferido no poder da metrópole, o majestoso monumento de 25,86m de altura apresenta um série de representações das batalhas campais e dos nomes dos heróis que participaram das lutas de emancipação, bem como dos rios São Francisco e Paraguaçu, e da cachoeira de Paulo Afonso. Nos terreiros de Candomblé tais entidades também são referenciadas e populares também rendem homenagens a estas entidades, frente ao monumento, chegando a acender velas e fazer pedidos frente ao monumento erguido na Praça Dois de Julho.
Nos terreiros de Candomblé, em julho, rende-se homenagem a Nanã e a Oxumaré.
Nanã é a Senhora da morte, geradora de Iku (morte). Deusa dos pântanos e da Lama. Mãe da varíola, regente das chuvas, Nanã é de origem Jeje, da religião da Dassa Zumê e Savê, no Daomé, hoje conhecida com República de Benin. Entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a morte que tem Nanã como sua regente.
A mais temida de todas os Orixás. A mais respeitada. A mais velha, poderosa e séria. Nanã é o encantamento da própria morte. Seus cânticos são súplicas para que leve Iku – a morte – para longe e quem permite que a vida seja mantida.
É a força da Natureza que o homem mais teme, pois ninguém quer morrer! Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.
Nas casas de Santo, Nanã é extremamente cultuada e temida, pelo poder que ostenta. É ela a mãe da varíola e se faz presente quando existe epidemia da doença.
Nanã também está presente nos lodaçais, lamaçais, pois nasceu do contanto com água com a terra, formando a lama, dando origem à sua própria vida. Em terras da África, Nanã é chamada de Iniê e seus assentamentos (objetos sagrados) são salpicados de vermelho.
Nanã é lama, é terra com contato com a água. Nanã também é o pântano, o lodo, sua principal morada e regência.
Ela é a chuva, a tempestade, a garoa. O banho de chuva, por isso, é uma espécie de lavagem do corpo, homenagem que se faz à Nanã, lavando-se no seu elemento. Por isso, não devemos blasfemar contra a chuva, que muita vezes estraga passeios, programas, compromissos, festas e acontecimentos. A chuva é a parte da vida, que vai irrigar a terra, Se ela cai demais, é porque a força da Natureza, Nanã, está insatisfeita.
Considerada a Iabá (orixá feminina) mais velha, foi anexada pelos iorubanos nos rituais tal a sua importância. Nanã é a possibilidade de se conhecer a morte para se ter vida. É agradar a morte, para viver em paz. Nanã é a mãe, boa, querida, carinhosa, compreensível, sensível, bondosa, mas que, irada, não reconhece ninguém.
Nanã é o Orixá da vida, que representa a morte. E a isso devemos o máximo respeito e carinho.
Os filhos de Nana são pessoas extremamente calmas, tão lentas no cumprimento das suas tarefas que chegam a irritar. Agem com benevolência, dignidade e gentileza. As pessoas de Nana parecem ter a eternidade à sua frente para acabar os seus afazeres; gostam de crianças e educam-nas com excesso de doçura e mansidão, assim como as avós. São pessoas que no modo de agir e até fisicamente aparentam mais idade.
Podem apresentar precocemente problemas de idade, como tendência a viver no passado, de recordações, apresentar infecções reumáticas e problemas nas articulações em geral.
As pessoas de Nana podem ser teimosas e “ranzinzas”, daquelas que guardam por longo tempo um rancor ou adiam uma decisão. Porém agem com segurança e majestade. As suas reações bem equilibradas e a pertinência das suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
Embora se atribua a Nana um caráter implacável, os seus filhos têm grande capacidade de perdoar, principalmente as pessoas que amam. São pessoas bondosas, decididas, simpáticas, mas principalmente respeitáveis, um comportamento digno da Grande Deusa do Daomé.
Quanto a Oxumaré, podemos dizer que é a serpente-arco-íris; suas funções são múltiplas. Diz-se que ele é um servidor de Xangô e que seu trabalho consiste em recolher a água caída sobre a terra, durante a chuva, e levá-la de volta às nuvens.
Oxumaré é a mobilidade e a atividade. Uma de suas obrigações é a de dirigir as forças que produzem o movimento. Ele é o senhor de tudo o que é alongado. O cordão umbilical, que esta sob seu controle, é enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore. Ele é o símbolo da continuidade e da permanência e, algumas vezes, é representado por uma serpente que se enrosca e morde a própria cauda. Enrola-se em volta da terra para impedi-la de se desagregar. Se perdesse as forças, isso seria o fim do mundo… Eis aí uma excelente razão para não se negligenciar as suas oferendas.
Oxumaré é, ao mesmo tempo, macho e fêmea. Esta dupla natureza aparece nas cores vermelha e azul que cercam o arco-íris. Ele representa também a riqueza, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás.
Certas lendas de Ifá contam que “ele era, outrora, um babalaô ‘filho-do-proprietário-da-estola-de-cores-brilhantes’. Começou a vida com um longo período de mediocridade e mereceu, por essa razão, o desprezo de seus contemporâneos. Sua chegada final à glória e ao poder é simbolizada pelo arco-íris. E como a presença do arco-íris impede que a chuva caia, isso também demonstra a sua força.
O lugar de origem desse orixá, como Obaluaê e Nanã Buruku, seria em Mahi no ex-Daomé, onde é chamado Dan. As contas azuis, segi para os iorubás, são aí chamada Danni (“excremento-de- serpente”) na língua fon. Segundo a tradição, essas contas são encontradas sob a terra, onde elas teriam sido evacuadas pelas serpentes; diz-se que elas têm um valor igual ao próprio peso em ouro.
Dan desempenha, entre os mahi e os fon, um papel mais importante que Oxumaré para os iorubás, como divindade que traz a riqueza aos homens.
O orixá da riqueza é chamado Aje Sàlugá na região de Ifé, onde se diz que chegou entre os dezesseis companheiros de Odùduà. Ele é simbolizado por uma grande concha.
No Brasil, as pessoas dedicadas a Oxumaré usam colares de contas de vidro amarelas e verdes; a terça-feira é o dia da semana consagrado a ele. Seus iniciados usam brajá, longos colares de búzios, enfiados de maneira a parecer escamas de serpente, e trazem na mão um ebiri, espécie de vassoura feita com nervuras das folhas de palmeira. Outras vezes seguram também uma serpente de ferro forjado. Durante suas danças, seus iaôs apontam alternadamente para o céu e para a terra. As pessoas gritam “Aoboboí!!!” para saudá-lo. A Oxumaré são feitas oferendas de patos e pratos de comida onde se misturam feijão, milho e camarões cozidos no azeite-de-dendê.
Oxumaré é o arquétipo das pessoas que desejam ser ricas; das pessoas pacientes e perseverantes nos seus empreendimentos e que não medem sacrifícios para atingir seus objetivos. Suas tendências à duplicidade podem ser atribuídas à natureza andrógina de seu deus. Com o sucesso tornam-se facilmente orgulhosas e pomposas e gostam de demonstrar sua grandeza recente. Não deixam de possuir certa generosidade e não se negam a estender a mão em socorro àquele que dela necessitam.
Portanto, caro leitor internauta, estamos num período coroado pela dualidade entre a vida e a morte representados por Nanã e da dualidade andrógina de Oxumaré, devendo-se respeitá-los e venerá-los pela condução dos destinos de seus filhos e evocá-los para que se obtenha sucesso e que deles emanem energias de inteligência e sagacidade para obtenção de nossos objetivos! Olorum sempre nos nossos caminhos com a sua Luz e Proteção! Até a próxima postagem!



Quem sou eu

Minha foto
Pedagogo por formação, terapeuta holístico cuja mediunidade aflorou aos 5 anos de idade e desde então vêm crescendo na sua trajetória de vida voltando-se aos estudos da espiritualidade. Alia a mística e a ciência para ajudar a aqueles que o procuram para auxiliar na transposição de obstáculos que a vida a eles impõe.

Além de terapeuta holístico (registrado na Ordem dos Terapeutas Holísticos do Brasil, sob cadastro OTH015), numerólogo, também é adepto do Candomblé e tem como Orixá Iansã, Deusa dos Raios, a qual é regente da vida dele: “Em Iansã, deposito toda fé e confiança! “ – palavras de Alyryo.

Aqui, ele esclarece sobre aspectos desta Entidade, através de artigo publicado na revista 'A História dos Orixás' páginas 50 a 52(Clique aqui para acessá-las).

Aqueles que tiverem dúvidas, curiosidades ou mesmo questionamentos sobre assuntos inerentes a:

Numerologia,

Cartomancia,

Jogo de Búzios(IFÁ),

Psicanálise Holística,

Terapia de Vidas Passadas(TVP)

Poderão dirimi-las em contato direto com este médium-vidente pelo e-mail:'alyriobrasileiro@yahoo.com.br'ou pelo tel: (71) 8158.4582 sendo estes também os contatos para marcação de consultas
( que também podem ser feitas por telefone)

Ao Internauta:

Este blog é um canal aberto entre mim e o público em geral. Para que possamos nos comunicar e discutir sobre temas vários como o Candomblé, religião da qual sou adepto a 27 anos.
Nele também estão postadas reportagens feitas comigo pela imprensa baiana e paulista aos quais falo um pouco sobre o meu trabalho como terapeuta e como médium, além de contar como tudo começou já na minha infância.
Espero poder contar com a colaboração de todos os internautas que o acessarem deixando seus comentários sobre as minhas postagens para que possamos crescer juntos em experiências e fazer novas amizades.
Em tempo, convido aqueles que desejarem conhecer mais sobre o meu trabalho que façam contato pelas vias aqui divulgadas.
Enfim, que este seja nosso ‘espaço virtual’ onde poderemos manter contato e estreitarmos nossos laços de amizade! Sejam todos bem vindos!"

Obrigado Amigos! Ultrapassamos a marca dos 1.000 acessos!

Ultrapassamos a marca de 1.000 acessos ao nosso Blog! Dado este pontuado desde o seu lançamento em Junho de 2010 e nesta oportunidade gostaria de agradecer o apoio de todos os que o acessaram e que nos deram retorno das postagens que realizei durante o período.

Fico muito feliz com a aceitação do trabalho, o que me estimula a prosseguir usando este canal de comunicação com o mundo, onde posso expressar minha ideias e opiniões ao tempo em que também me possibilita saber o que pensa o público que me procura tanto presencial quanto virtualmente. Fora a oportunidade de falar sobre a minha religião o Candomblé, da qual sou adepto a 27 anos na qual ponho toda fé e dela me considero um instrumento de ajuda para aqueles que dela tanto necessitam.

Gostaria que me enviassem sugestões de temas que vocês gostariam de ver comentados por mim no blog e que também me ajudem a divulgar a existência desta nossa via de comunicação.

Mais uma vez agradeço as visitas, críticas e sugestões: através destas é que crescemos e aprendemos sempre! Que Olorum ilumine os nossos caminhos!

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