sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Consciência Negra

No último dia 20 de Novembro foi comemorado o Dia da Consciência Negra. Esta data foi escolhida por ter sido estre o dia da morte de Zumbi dos Palmares , em 1695. Em Salvador/Ba, capital mais negra do Brasil, foram realizados vários eventos em comemoração a passagem da data e foram publicados dados publicados pelo DIEESE, os quais revelam que desnível entre a população negra e a população branca ainda é gritante.
Segundo reportagem publicada pelo site do g1.globo.com (http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/11/taxa-de-emprego-aumenta-cerca-de-7-entre-populacao-negra-diz-dieese.html ) vemos que a população negra, na capital baiana, ainda ocupa, em sua maioria, empregos domésticos e que recebem salários inferiores aos dos brancos.
Nota-se, portanto, que mesmo em tempos modernos e evoluídos, ainda vivemos um tempo de preconceito e descriminação.
Muito se evoluiu em se tratando da visão do negro na sociedade brasileira, mas , creio que estes progressos, ainda são apenas os indícios do começo de uma grande batalha a se vencer para que o negro seja visto como um ser humano capaz de produzir e galgar degraus mais relevantes na trajetória do sucesso e assim ser melhor remunerado por isso.
Presumo que os elementos da nossa sociedade esqueceram que não somos oriundos de uma raça pura. Somos, na verdade, o resultado de uma grande miscigenação de raças e culturas, daí , concluímos que somos mestiços, independente da cor da nossa pele. Certo que algumas características étnicas preponderam e possamos nos aproximar mais de um padrão racial que de outro, nos dando o título de classificação dentro de padrões preestabelecidos. Mas, isso não faz de um indivíduo um representante de uma raça pura. Então, porque se descriminar? Vê-se então o berço do preconceito nascer. Lamentável.
Como adepto a religião do Candomblé, oriunda da cultura Africana, tão rica em crenças e lendas e que tem na Bahia, grande número de seguidores e na sua maioria de cor negra, gostaria que tal descriminação tivesse fim e que nos víssemos uns aos outros como filhos de Olorum, independente da cor da pele e que tivéssemos o mesmo valor diante da sociedade. Não podemos ser verdadeiramente evoluídos enquanto tivermos como parâmetro segregador a cor da pele. Defendo aqui igualdade entre os homens e por consequência a igualdade racial e o meu 'não' ao preconceito seja ele de que espécie for.
Devemos lembrar do muito que a raça negra colaborou na formação cultural do Brasil. Não só na religião, como também nos costumes e tradições que compõem a cultura do Brasil. Muito de nossa cultura é uma derivação da cultura africana e atualmente esta participa do nosso dia a dia, ditando moda, influenciando nos costumes e trazendo até o nosso cenário artístico, pessoas afro-descendentes de muito talento e valor. Exportamos a cultura afro-brasileira e somos aplaudidos por ela pelo mundo a fora.
É de relevância que conscientizemos a nova geração da importância e da beleza das características dos afrodescendentes , como forma de combater o preconceito, caso ele prepondere nas gerações vindouras. Assim fortalecidos, eles serão capazes de defender suas bandeiras, contribuindo para erradicar de nosso país esta mancha que é o preconceito racial praticado sobre qualquer forma.
Daí, neste período de conscientização da condição do elemento afrodescendente na nossa sociedade que se reflita e se avance na derrubada dos muros do preconceito. Digamos 'não' as descriminações para que sejamos um povo mais evoluído e feliz.
A Paz de Olorum com todos nós! Até a próxima postagem!

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Quem sou eu

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Pedagogo por formação, terapeuta holístico cuja mediunidade aflorou aos 5 anos de idade e desde então vêm crescendo na sua trajetória de vida voltando-se aos estudos da espiritualidade. Alia a mística e a ciência para ajudar a aqueles que o procuram para auxiliar na transposição de obstáculos que a vida a eles impõe.

Além de terapeuta holístico (registrado na Ordem dos Terapeutas Holísticos do Brasil, sob cadastro OTH015), numerólogo, também é adepto do Candomblé e tem como Orixá Iansã, Deusa dos Raios, a qual é regente da vida dele: “Em Iansã, deposito toda fé e confiança! “ – palavras de Alyryo.

Aqui, ele esclarece sobre aspectos desta Entidade, através de artigo publicado na revista 'A História dos Orixás' páginas 50 a 52(Clique aqui para acessá-las).

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