domingo, 5 de setembro de 2010

A INVEJA

Um dos sete pecados capitais, a inveja é um dos sentimentos que pode causar as maiores dores no ser humano.
Quando existe algo, palpável ou não, objeto de desejo, e ainda mais se este der status, a inveja pode se instalar. É fruto também da comparação com as outras pessoas. Ela não existe sem que antes o indivíduo não tenha feito comparações. Segundo a Wikipédia - os indivíduos disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributos sofrem do sentimento da inveja alheia dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos. Isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".
Convém diferenciar a inveja, da busca do bem-estar. Não se pode se dizer que é errado trabalhar, lutar para se conquistar o objeto de desejo. O desejo pela conquista do objeto que nos falta, quando feito com humildade e honestidade, não é inveja.
Se alguém destaca-se em alguma atividade, o invejoso está pronto para aparecer e apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. A aquisição de um simples bem, por menor que seja, já se torna motivo para elogios, nem sempre sinceros. Surge um sentimento de raiva, porque geralmente o invejoso sente-se muito mais merecedor da conquista do que o outro. O invejoso não suporta ter uma outra pessoa invadindo seu território, que no seu intender deixou de ocupar, por pura incapacidade e ou indolência. O invejoso é capaz de praticar atitudes vis, a fim de destruir o outro. Quer provar, ao menos para si mesmo, que ele é melhor. Intimamente, sente-se menor do que os outros, aumenta, se vangloria, enaltece a si mesmo, atenuando assim o mal-estar do desequilíbrio. Fala exageradamente bem das próprias coisas, procurando diminuir o outro através de crítica. Desapercebe-se, as suas próprias frustrações, como se nem existissem, porque logo está de prontidão, para realizar mais um feito de diminuição, burlando suas próprias angústias.
Mulheres exteriorizam mais esse sentimento do que os homens. Estes, procuram outras saídas na exteriorização desse sentimento.
É comum ouvirmos de um indivíduo invejoso, expressões do tipo:"Que bonito! queria de ter um assim!".
Se a surpresa diante de algo, for digna e generosa, não há inveja destrutiva: É apenas de um incentivo, para que nos empenhemos em adquirir subsídios que nos façam melhorar o nosso desempenho e assim produzirmos mais e melhor.
Possa ser que esse processo todo venha do ambiente familiar, onde comparações são frequentes, além da sociedade, que divulga na mídia processos comparativos, entre as várias marcas apresentadas.
A melhor forma de enfrentar a inveja quando ela se manifestar, é deixar de usá-la como elemento destrutivo e passar a tê-la como energia de auto estímulo, ou seja, o padrão de comparação deixa de ser externo e passa a ser interno. Exemplificando: ao invés de seguir o raciocínio da expressão: "Que bonito! queria de ter um assim!" que se pense "Que bonito! Vou me empenhar ao máximo para ter um assim!"
O objeto de desejo nos satisfaz quando conquistamos algo, e não quando é feita em cima da conquista do outro. Destruir o próximo não é a estratégia correta para chegar até onde ele chegou. Somos seres ímpares, nesta questão. Logo, não adianta usar as demais pessoas como parâmetro para a vida que é individual. Sejamos nós mesmos e tracemos nossas próprias metas e objetivos para que possamos vencer, independentemente da vida alheia! Abraços e até a próxima postagem!

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Quem sou eu

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Pedagogo por formação, terapeuta holístico cuja mediunidade aflorou aos 5 anos de idade e desde então vêm crescendo na sua trajetória de vida voltando-se aos estudos da espiritualidade. Alia a mística e a ciência para ajudar a aqueles que o procuram para auxiliar na transposição de obstáculos que a vida a eles impõe.

Além de terapeuta holístico (registrado na Ordem dos Terapeutas Holísticos do Brasil, sob cadastro OTH015), numerólogo, também é adepto do Candomblé e tem como Orixá Iansã, Deusa dos Raios, a qual é regente da vida dele: “Em Iansã, deposito toda fé e confiança! “ – palavras de Alyryo.

Aqui, ele esclarece sobre aspectos desta Entidade, através de artigo publicado na revista 'A História dos Orixás' páginas 50 a 52(Clique aqui para acessá-las).

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Fico muito feliz com a aceitação do trabalho, o que me estimula a prosseguir usando este canal de comunicação com o mundo, onde posso expressar minha ideias e opiniões ao tempo em que também me possibilita saber o que pensa o público que me procura tanto presencial quanto virtualmente. Fora a oportunidade de falar sobre a minha religião o Candomblé, da qual sou adepto a 27 anos na qual ponho toda fé e dela me considero um instrumento de ajuda para aqueles que dela tanto necessitam.

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