domingo, 12 de setembro de 2010

Violência Contra a Mulher

Temos visto ultimamente na mídia, casos assombrosos de violência contra a mulher. Esta que foi agraciada pelo Criador com a honra de gerar outra vida , guardar dentro si, durante nove meses da sua vida um novo ser em matéria e em espírito ou ainda aquela que mesmo sem gerá-los no seu ventre, pode vir a adotar uma criança carente , fazendo dela seu filho pelo prazer de ser chamada de MÃE. Como pode alguém atentar de maneira tão vil, contra a vida de outrem que representa tão importante papel?
Na definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), vem a ser “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
Em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres. É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres.
Por vezes o álcool, drogas ilegais e ciúmes podem desencadear a violência contra a mulher, mas o serne de tais atos está na maneira como a sociedade dá mais valor ao papel masculino, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Enquanto os meninos são incentivados a valorizar a agressividade, a força física, a ação, a dominação e a satisfazer seus desejos, inclusive os sexuais, as meninas são valorizadas pela beleza, delicadeza, sedução, submissão, dependência, sentimentalismo, passividade e o cuidado com os outros.
Mais da metade das mulheres agredidas sofrem caladas e não pedem ajuda. Para elas é difícil dar um basta naquela situação. Muitas se vergonham ou dependem emocionalmente ou financeiramente do agressor; outras acham que 'aquilo não se repetirá' ou mesmo que são elas as culpadas pela violência; outras não denunciam por causa dos filhos, porque têm medo de represálias por parte dos agressores ou porque não querem prejudicá-lo, que pode ser preso ou condenado pela sociedade. E ainda tem também aquela velha citação do “ruim com ele, pior sem ele”.
Muitas se sentem sozinhas, com medo e vergonha. Quando pedem ajuda, em geral, é para outra mulher da família, como a mãe ou irmã, ou então alguma amiga próxima, vizinha ou colega de trabalho. Já o número de mulheres que recorrem à polícia é ainda menor. Isso acontece principalmente no caso de ameaça com arma de fogo, depois de espancamentos com fraturas ou cortes e ameaças aos filhos.
A mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, protegendo-se assim contra futuras agressões, além de servir como exemplo para outras mulheres: Enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não haverá soluções para o problema.
Devemos exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma de outrora, sua vida estará fadada ao medo e vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo.
A liberdade e a justiça, são como uma flor que necessita de condições essenciais para que floresça, ninguém vive sozinho. Para sermos felizes, precisamos amar e ser amados. Cultivemos a vida, denunciando todos os tipos de violência sofridas.
Um abraço, até a próxima postagem

Um comentário:

  1. QUE BELISSIMO TEXTO....
    DE UMA SENSIBILIDADE CONTAGIANTE....
    É... MEU REI... CONTINUAS COM TUDO!!!!
    BJSSS
    LOLA

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Quem sou eu

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Pedagogo por formação, terapeuta holístico cuja mediunidade aflorou aos 5 anos de idade e desde então vêm crescendo na sua trajetória de vida voltando-se aos estudos da espiritualidade. Alia a mística e a ciência para ajudar a aqueles que o procuram para auxiliar na transposição de obstáculos que a vida a eles impõe.

Além de terapeuta holístico (registrado na Ordem dos Terapeutas Holísticos do Brasil, sob cadastro OTH015), numerólogo, também é adepto do Candomblé e tem como Orixá Iansã, Deusa dos Raios, a qual é regente da vida dele: “Em Iansã, deposito toda fé e confiança! “ – palavras de Alyryo.

Aqui, ele esclarece sobre aspectos desta Entidade, através de artigo publicado na revista 'A História dos Orixás' páginas 50 a 52(Clique aqui para acessá-las).

Aqueles que tiverem dúvidas, curiosidades ou mesmo questionamentos sobre assuntos inerentes a:

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Este blog é um canal aberto entre mim e o público em geral. Para que possamos nos comunicar e discutir sobre temas vários como o Candomblé, religião da qual sou adepto a 27 anos.
Nele também estão postadas reportagens feitas comigo pela imprensa baiana e paulista aos quais falo um pouco sobre o meu trabalho como terapeuta e como médium, além de contar como tudo começou já na minha infância.
Espero poder contar com a colaboração de todos os internautas que o acessarem deixando seus comentários sobre as minhas postagens para que possamos crescer juntos em experiências e fazer novas amizades.
Em tempo, convido aqueles que desejarem conhecer mais sobre o meu trabalho que façam contato pelas vias aqui divulgadas.
Enfim, que este seja nosso ‘espaço virtual’ onde poderemos manter contato e estreitarmos nossos laços de amizade! Sejam todos bem vindos!"

Obrigado Amigos! Ultrapassamos a marca dos 1.000 acessos!

Ultrapassamos a marca de 1.000 acessos ao nosso Blog! Dado este pontuado desde o seu lançamento em Junho de 2010 e nesta oportunidade gostaria de agradecer o apoio de todos os que o acessaram e que nos deram retorno das postagens que realizei durante o período.

Fico muito feliz com a aceitação do trabalho, o que me estimula a prosseguir usando este canal de comunicação com o mundo, onde posso expressar minha ideias e opiniões ao tempo em que também me possibilita saber o que pensa o público que me procura tanto presencial quanto virtualmente. Fora a oportunidade de falar sobre a minha religião o Candomblé, da qual sou adepto a 27 anos na qual ponho toda fé e dela me considero um instrumento de ajuda para aqueles que dela tanto necessitam.

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Mais uma vez agradeço as visitas, críticas e sugestões: através destas é que crescemos e aprendemos sempre! Que Olorum ilumine os nossos caminhos!

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