quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O CASO EMANUEL E EMANUELLE

O cotidiano da vida transformou-se num intenso 'vai e vem'. Pessoas atropelam-se nas ruas, estão todos sempre atrasados para chegar em algum lugar, o trânsito é caótico, o estresse de viver é crescente. A população é pega de surpresa e portanto, despreparada psicologicamente, para as pressões crescentes do dia a dia. Tempos de caos urbano, de muitos acidentes e de futuro incerto. Sabemos que vamos sair, mas será que iremos retornar!? O semelhante é encarado como um oponente a ser vencido, não importando as armas que serão utilizadas na batalha da sobrevivência. Faz-nos crer que prevalesse a Lei do Mais Forte na Selva Urbana na qual vivemos. A violência é crescente e sai das ruas e invade nossas casas sem pedir licença e compartilha de nossa rotina. Será que seria este o preço que temos que pagar pela 'evolução' da espécie humana!? Caso seja, creio estar este onerado pois atos desumanos podem custar vidas.
Nos últimos dias vivenciamos outro atentado a vida humana no trânsito selvagem e bárbaro de Salvador/Ba. A morte de dois jovens irmãos, num acidente fatal, do qual suspeita-se de ter como autora uma senhora médica, que segundo relatos de testemunhas, num momento de fúria, atentou contra a vida destes jovens. Agora, vozes clamam por justiça, dedos em riste apontam como ré a dita senhora além da mídia mostrar a comoção da família das vítimas, em especial a dor materna, despertando em nós sentimentos de dor e de revolta mediante tamanha crueldade. Dois jovens que partem tão cedo, talvez ainda tendo muito a viver no mundo terreno, tiveram esta trajetória interrompida por uma fatalidade do caos urbano. Tal fato ainda contraria a ordem esperada da vida que é a de levarmos nossos pais até a última morada, o que já causa grande pesar.
A história contada sempre precisa de um vilão, um culpado, um responsável pelo crime. A sociedade clama por justiça que esta seja feita e implacável ela seja! Afinal, este réu tem que ter um corpo e uma alma, materializar-se para receber o merecido castigo, assim termina a maioria das histórias, espera-se que esta também não seja diferente. Mas, quem somos nós para julgarmos o nosso semelhante? Nós que não estávamos presentes ao ato, tiramos nossas conclusões pelas informações que nos chegam, pelas evidências dos fatos e pelos sentimentos que o fato nos despertou.
Divagando um pouco mais, ponderemos sobre as razões que induziriam alguém a cometer tal crime. O que pode levar uma pessoa que cuida de vidas, que talvez até chegou a salvá-las, a tirar a vida de duas pessoas sem nem chegar a pensar duas vezes antes de acelerar um carro e atentar contra esses seus semelhantes? Não querendo defender nem tomar partido, apenas raciocinar sobre outras causas, além das mais evidentes, que em frações de segundo, podem fazer alguém se esquecer que vivemos um tempo conturbado, de dias estressantes com compromissos corridos, nos deixando com a paciência 'por um fio' para acabar. Somos neurastênicos em potencial, com estopins em incandescência, prontos a explodir pelo mínimo motivo.
Sem inocentes e culpados, procuremos dentro de nós a Paz para que incidentes como este não se repitam e mais vidas sejam perdidas. Ao sairmos de casa, busquemos a proteção espiritual do Ser Supremo para garantirmos a nossa integridade física e do nosso semelhante. Hoje e sempre nos seja dado a serenidade e a consciência de nossos atos. A mão de Olorum há de segurar a nossa nos conduzindo a plenitude e ao bem estar!Antes de agir, pare… pense… contenha seus impulsos, pois a história não volta atrás para repararmos os nossos erros. Até a próxima postagem!

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Quem sou eu

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Pedagogo por formação, terapeuta holístico cuja mediunidade aflorou aos 5 anos de idade e desde então vêm crescendo na sua trajetória de vida voltando-se aos estudos da espiritualidade. Alia a mística e a ciência para ajudar a aqueles que o procuram para auxiliar na transposição de obstáculos que a vida a eles impõe.

Além de terapeuta holístico (registrado na Ordem dos Terapeutas Holísticos do Brasil, sob cadastro OTH015), numerólogo, também é adepto do Candomblé e tem como Orixá Iansã, Deusa dos Raios, a qual é regente da vida dele: “Em Iansã, deposito toda fé e confiança! “ – palavras de Alyryo.

Aqui, ele esclarece sobre aspectos desta Entidade, através de artigo publicado na revista 'A História dos Orixás' páginas 50 a 52(Clique aqui para acessá-las).

Aqueles que tiverem dúvidas, curiosidades ou mesmo questionamentos sobre assuntos inerentes a:

Numerologia,

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Terapia de Vidas Passadas(TVP)

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Ultrapassamos a marca de 1.000 acessos ao nosso Blog! Dado este pontuado desde o seu lançamento em Junho de 2010 e nesta oportunidade gostaria de agradecer o apoio de todos os que o acessaram e que nos deram retorno das postagens que realizei durante o período.

Fico muito feliz com a aceitação do trabalho, o que me estimula a prosseguir usando este canal de comunicação com o mundo, onde posso expressar minha ideias e opiniões ao tempo em que também me possibilita saber o que pensa o público que me procura tanto presencial quanto virtualmente. Fora a oportunidade de falar sobre a minha religião o Candomblé, da qual sou adepto a 27 anos na qual ponho toda fé e dela me considero um instrumento de ajuda para aqueles que dela tanto necessitam.

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