A
insegurança está presente no cotidiano, ao lado do inseguro ou de
encontro a este.
Ao
inseguro, dá-se margem para a incerteza quanto a sua atuação, às
suas decisões e principalmente à sua habilidade de ser
profissional, porque insegurança tem a ver com posicionamento
pessoal que nunca se separa do indivíduo seja ele quem for. A ele se
deixa uma imensa porta aberta para possibilidades não aproveitadas,
pois aos olhos alheios, dificilmente ele dará conta do recado e
acabará por ser percebido como desnorteado.
Os
inseguros anseiam pela aprovação alheia e se influenciam
imensamente com esta, mesmo que esta signifique prejudicar-se ou aos
outros de forma irrecuperável. Eles precisam deste apoio para tomar
determinada atitude das mais simples as mais complexas, como a
simples escolha de uma peça de vestuário ou mesmo se deverá ou não
se casar com determinada pessoa. Costumam fazer 'enquete ' para
reunir opiniões e a depender do grau desta insegurança, o resultado
desta , terá que ser unânime para convencê-lo de que determinada
solução é a mais acertada para a resolução do seu problema. São
seres que vivem em conflito consigo mesmos e costumam não sustentar
aquilo que dizem ou falam, evitam, na maioria das vezes, de fazer
afirmações e quando o fazem estas são evasivas, dando a
possibilidade ao inseguro de defender-se e escapar a
responsabilidade, tais como:'Não é bem isso que eu quis dizer',
'fui interpretado de maneira errônea', ou ainda 'não distorça
minhas palavras!'. Para se autoafirmar necessitam de elogios, mesmo
que estes não sejam verdadeiros, pois para eles 'mentiras sinceras
interessam'.
Vale
lembrar a diferença entre solicitar um conselho de alguém onde se
ouve, reflete-se e decide-se o quê quer que seja e de solicitar uma
decisão de outro como se para decidir em seu lugar. Ouvir conselho
não é insegurança e sim abrir a cabeça para outras visões.
Insegurança é: deixar a sua decisão nas mãos dos outros e os
responsabilizar por isso. Caracteriza-se aí um ato de covardia o de
agir desta forma: passando a frente uma responsabilidade que é sua e
fazendo de conta que você não é completamente responsável pelo
que faz.
Claro
que nem sempre pode se estar cem por cento certo da direção a tomar
para uma ação que realizará, mas mesmo assim, deve-se buscar a
coragem dentro de si para fazer o que acredita ser o certo. Afinal,
você é totalmente responsável por suas próprias ações e
decisões!
Neste
contexto, o difícil é se lidar com as próprias inseguranças e
ainda com as inseguranças os outros.
Uma
dica para resolver a própria insegurança, é assumir as suas
responsabilidades de fato e de direito, sem se omitir, nem muito
menos deixar-se manipular pela vontade alheia. Assim, blinda-se
contra si próprio e deixa-se de ser apenas um figurante para as suas
próprias ações. Enfrente-se e depois ao mundo!
Lidar
com as inseguranças dos outros é muito mais complexo, no sentido de
que não se tem controle sobre o que os outros fazem, mas se
manter-se a postura responsável e nunca, deixar-se manipular,
colocando sempre as cartas na mesa e agindo na hora exata, certamente
se blindará das ações dos inseguros em sua direção.
Há
sempre àqueles que usam de artimanhas para repassar as suas próprias
dificuldades para os outros, seja publicamente ou anonimamente. E com
isso conduzem as suas ações de forma individual e com o foco em
“salvar-se sempre”.
Para
quem sofre com a insegurança é muito difícil assumir compromissos
e responsabilidades, seja qual for a situação, mas estes que estão
preocupados apenas com si próprios são os maiores colaboradores
para disseminar insegurança aliada à manipulação.
Os
inseguros não são os que tomam decisões mesmo que possam não
parecer as melhores, por acreditar nelas; são os que não tomam
decisões para responsabilizar o mundo pelo que lhes acontece.
Caro
leitor, caso você tenha se identificado com o comentado acima,
aprenda como lidar com a insegurança, sendo responsável. Assim você
assume o que você pensa e o que você faz. Logo, assuma-se! A Paz de
Olorum com todos, até a próxima postagem!
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