Um
dos temas mais polêmicos da Atualidade é o da sexualidade humana e
as formas sob as quais são analisadas nos diversos campos da
ciência.
Cada
vertente tem uma visão, pautada nas mais diversas fontes de
conhecimento e cada uma delas, dentro da sua convicção, condenam ou
apoiam a homossexualidade.
O
homem, para alento de suas dores, suporte para vencer os obstáculos
a ele imposto, tem a necessidade de 'crer', depositar esperanças de
que seus sonhos se realizem, de que seus problemas terão solução e
possa ter uma existência tranquila e em paz com as forças que regem
o Universo. Normalmente tais 'forças' são buscadas na religião,
que neste âmbito, congrega àqueles que creem nos mesmos dogmas
espirituais.
O
Catolicismo foi miscigenado ao Candomblé, dando origem ao
sincretismo como forma de 'unificar' o culto aos deuses africanos com
os santos católicos, possibilitando assim aos africanos para aqui
trazidos, cultuarem seus deuses de forma camuflada. Mas, muitos dos
dogmas da Igreja Católica não são adotados no Candomblé: um
destes é a visão do homossexualismo.
A
Igreja Católica mostra-se avessa a homossexualidade, não
aceitando-a e até mesmo combatendo qualquer ideia que seja oriunda
deste padrão da sexualidade humana, enquanto que o Candomblé não
condena nem discrimina esta faixa da população.
Ao
contrário do que é dito, ninguém opta por ser homossexual. Isso
pode aflorar, em qualquer momento da vida, por uma série de motivos
particulares a cada um. Como também pode permanecer latente por
toda a existência de determinada pessoa. Orientam-se os filhos(as)
para que assumam as características tidas como padrão do sexo ao
qual pertencem, mas não se pode prever qual será sua postura diante
da questão da sexualidade ao crescerem. Diante disso, muitos homens
com alma feminina que se veem presos a corpos masculinos e
vice-versa, sofrem na sua existência terrena por ter que carregar
este estigma, cuja imagem refletida no espelho contraria a da alma
naquele corpo contida. Daí, surge o questionamento: quem somos nós
para condená-los? Classificá-los como doentes ou 'anormais'? Querer
aplicar-lhe castigos e atribuir-lhes penitências para remissão dos
pecados!... Francamente.
A
Igreja Católica pauta suas colocações, em estudos que classifica
como científicos, querendo mostrar ser o homossexualismo um problema
psicológico, diz Eduardo da Costa, Mestre em Filosofia do
Conhecimento pelo Ateneu Pontifício Regina Apostolorum de Roma,
formado em Associate of Arts em Humanidades pela Faculdade dos
Legionários de Cristo em Connecticut, EUA., em seu texto publicado
na web: '... mais de cem
anos de estudos e investigações mostram uma conexão clara entre
homossexualidade e causas psicodinâmicas, ou seja, o processo
dinâmico do desenvolvimento psicológico.'
(fonte:http://www.pastoralis.com.br/pastoralis/html/modules/smartsection/item.php?itemid=791)
e ainda nesse mesmo texto o autor cita: 'A
doutrina da Igreja sobre homossexualidade se ajuda de dados
oferecidos pelas ciências naturais e sociais:
Suporte
das ciências médicas: Os atos homossexuais causam danos
permanentes aos órgãos sexuais e outros tecidos. Eles também
aumentam o risco de muitos outros problemas de saúde, inclusive
doenças transmissíveis sexualmente.
Suporte
das ciências psicológicas: Existe uma alta correlação
entre homossexualidade, depressão clínica e tendência de suicídio.
Mais ainda, pesquisas psicológicas identificam alguns fatores que
levam a condição homossexual, o que nos levam a pensar que as
inclinações homossexuais são signos de feridas psicológicas e
emocionais.'
e
ainda aponta como solução:'A Igreja também trabalha para
prever e prevenir o desenvolvimento dessa condição fomentando a
formação de lares a exemplo da Sagrada Família.
A
atração e atos homossexuais resultam de uma série de feridas
emocionais muito específicas e de conflitos na infância,
adolescência e idade adulta. As feridas emocionais que estão na
origem da homossexualidade podem ser identificadas e tratadas com
sucesso, através da oração, dos sacramentos, de uma terapia do
perdão e com o auxilio de especialistas qualificados.
A
Igreja, ademais, aconselha que se tratem estas pessoas com carinho e
dignidade, evitando todo tipo de descriminação e aconselha a estas
pessoas uma vida casta e de autodomínio.'
Outro
autor, membro da Igreja católica cita: 'a alegação de
membros católicos de que a prática da homossexualidade e a prática
de um estilo de vida católico romano são conciliáveis é de fato
falsa, já que uma coisa não poderia estar mais distante da outra.
[...] Uma coisa é acreditar em Deus, em Energia, em um Poder
Superior ou o que quer que uma pessoa escolha acreditar e agir em
concordância, mas se um homossexual desejar seguir a ICAR e todas as
suas práticas regulares, ele (homens foram o foco do trabalho) deve
estar plenamente consciente que essa crença o vê e às suas ações
e expressões sexuais como impuras, não-naturais e não-sancionadas
por Deus, imorais, más, depravadas, semi-patológicas, um crime
merecedor de execução, uma “condição” que deve ser
crucificada, extirpada da existência, exorcizada como se fosse um
demônio, a antítese de uma união vivificante e a destruição
definitiva do plano de Deus para a humanidade.'
Diante do exposto, vamos aprender a
conviver com as diferenças, sejam elas quais forem. Abaixo os
preconceitos que só involuem o progresso da humanidade e tornam mais
difícil a vida de ser vivida.
Somos todos iguais a presença de Deus
e que Ele mesmo nos ilumine e nos guie no caminho do bem. Até a
próxima postagem!