sexta-feira, 29 de março de 2013

Páscoa e Candomblé

Vivemos um tempo de reflexão e de preparação para recebermos o Cristo em nossos corações, independente da forma de credo que nos leva a Olorum. Com a fusão das religiões afro-brasileiras e o catolicismo, propiciada pelo sincretismo religioso, este mesmo período é celebrado por ambas as vertentes religiosas, mas com óticas diferentes. A QUARESMA é um evento católico, tendo o seu período definido por uma convenção católica e adotado como tradição pelos católicos no mundo.
Bom senso, respeito as crenças alheias e a força do sincretismo foram algumas das considerações levantadas para se conviver com a essa realidade que existe, nos terreiros dos cultos afro-brasileiros. Tem terreiros, templos, casas, tendas etc., que não possuem ritos nesses dias, enquanto que em outros realizam-se cerimônias apropriadas para o período. Nas casas de culto afro-brasileiro, os Orixás estão ausentes nesse ciclo.
Olorogum, Lorogun ou lórogún é uma obrigação que acontece depois do carnaval e determina um período sem festas nos terreiros de umbanda e candomblé.
O Olorogum marca o período para descanso coletivo, marcando o final do ano litúrgico.
O lorogun acontece propositadamente no período da quaresma católica, logo depois do carnaval, terminando justamente no sábado de aleluia (primeiro sábado da lua cheia), onde começa o início do ano litúrgico (Ano Novo) para o povo do santo.
O encerramento do ano litúrgico acontece durante os quarenta dias que antecedem a Páscoa no catolicismo com o Lorogun, em homenagem a Oxalá.
Neste ritual não acontece sacrifício animal, embora seja oferecida comida ritual não só aos Deuses, mas à todos os participantes, servidos diretamente por todos os orixás do terreiro, extraordinariamente vestidos com roupas estampadas, menos os orixás funfuns que sempre estão com os seus vestes brancos.
A comida é comportada em duas capangas à tira colo e distribuída a todos os presentes, depois estas capangas são penduradas na árvore sagrada do terreiro.
Em seguida, todos os orixás saem com um ichã devida enrolado com tecidos ou papéis e começam simbolicamente uma luta, parecido com maculelê, este mesmo objeto é levado e depositado aos pés da árvore sagrada do terreiro.
Neste momento todos os orixás seguram nas mãos uma quantidade de folha sagrada, que são passada no corpo de todos os presentes, inclusive uns aos outros, formando um verdadeiro alarido, dando uma impressão de briga ”guerra” que é interrompida com a manifestação de Oxalá, imediatamente tudo volta a calmaria e todos dançam sob um grande alá (pano branco), os cânticos sagrado deste orixá da paz.
O exposto não exclui a possibilidade do membro do Candomblé participar das comemorações do período da Páscoa Cristã, nem das tradições de comer peixe ou mesmo de trocar ovos de Páscoa como reza a tradição católica, devendo este apenas resguardar os preceitos ditados pelo Candomblé e cumprir seus compromissos com o seu Orixá de frente. Portanto, a você meu fiel leitor internauta, o meu desejo de uma Feliz Páscoa, com mesa farta ao lado de pessoas queridas e muitos ovos de chocolate como forma de desejar felicidade a eles também. A Benção de Olorum sempre presente em nossos caminhos! Até a próxima publicação!



domingo, 17 de março de 2013

COZINHA DE SANTO

Daqui a alguns dias comemoraremos a Semana Santa e é tradição na Bahia, na sexta-feira desta semana, alimentar-se de comidas regadas a azeite de dendê e leite de coco, principalmente. Delícias várias desfilam nas mesas das famílias com seus aromas e sabores tentadores. Ricos e pobres optam por este cardápio sedutor.

Muitos destes pratos têm sua origem na cozinha africana e alguns deles também devem ser oferecidos aos Orixás como Obrigações e Oferendas. Mas, tais pratos diferem da comida feita para determinado Santo, uma vez que há uma série de preceitos a serem observados para seu consumo e feitura, desde os utensílios de cozinha e até mesmo de quem os manuseia.

A cozinha de santo nas Nações de Keto, Gêge, Angola, Nagô, Ioruba, Bantos, etc., inclusive no Omolocô quando puxado para uma das outras Nações, difere das cozinhas convencionais, onde se prepara o alimento do homem.

Há preceitos do ritual a ser obedecido e utensílios específicos para feitura dos pratos.

Usa-se a MESA OU BANCA onde se colocam os fogareiros a carvão, se na casa não existe ou não tem FOGÃO DE LENHA. Como medida de precaução e até mesmo de maior higiene a mesa modesta, ou banca, deve ser forrada de folha de Flandres (ou folha de alumínio) que evitará seja a madeira queimada pela quentura dos fogareiros e/ou pelas brasas que escapam pela grelha; ela pode ser um pouco comprida para comportar, ao lado, um grande alguidar ou bacia, onde se procedem a lavagem dos utensílios, panelas e louça; Um FOGAREIRO (ou vários) conforme a necessidade, de ferro, para carvão vegetal; PANELAS DE BARRO, vidradas ou simples, ou então de ferro; AS COLHERES são de pau, de variados tipos; RALOS para coco são de folha; URUPEMA (peneira) é de taquara e o COADOR deve ser de folha; MÁQUINA de moer carne. Atualmente já não se encontra PEDRA DE RALAR, DE MOER (mó) para triturar grãos e por esse motivo só pode ser resolvido com um moinho ou pilão; A escumadeira também é de folha; O FOGAREIRO ou o FOGÃO DE LENHA não se abana para os dois lados, mas sim da Direita para a Esquerda.

Montada a cozinha, há pessoas que nela podem trabalhar. São elas: As IABÁS ou IABASSÊS, as cozinheiras do Santo, trabalham paramentadas, vestidas no Ritual. Colocam ao pescoço a Guia ou Guias do Orixá cujo alimento está sendo preparado ou as guias de seus Orixás. É conveniente ter um depósito ou numa dispensa o material ou ingredientes mais usados para se poder atender rapidamente, ao pedido ou ordem superior, referente a qualquer obrigação. Nestes depósitos não pode faltar: Azeite de dendê, Azeite de Oliveira (azeite doce), Arroz quebradinho, Milho Branco, de milho vermelho, Cebolas, Farinha de mandioca, Feijão fradinho, Feijão branco, Feijão vermelho, Fubá de milho vermelho, Fubá de milho branco, Fubá de Arroz, Maisena, Milho alho, Noz moscada, Ori, Pimenta malagueta e Velas.

Antes de começar o trabalho de cozinhar para o santo, a IABÁ, ou filha de fé, ou filha de santo, acende uma vela ao seu ELEDÁ, próximo ou ao lado do local onde vai executar o dito trabalho e ao lado da vela, um copo d'água. Se o trabalho se alongar e a vela terminar, antes que isso aconteça, acende-se outra sobre o toco que está terminando, uma outra e ao terminar o trabalho, retira-se à vela e o copo d'água de perto do fogão ou fogareiro, colocando-a no PEJI ou em lugar alto para terminar, terminada a vela, despacha-se a água em lugar que haja água corrente, no lavatório, no tanque.

Após o serviço, as brasas dos fogareiros são apagadas com areia, nunca com água. Organizada a cozinha, poderemos a qualquer momento, preparar a iguarias originariamente destinadas aos Orixás tal qual são realizadas na fonte doutrinária do Candomblé.

Há uma série de preceitos a serem observados quando se fala em comida de Santo:

- Não se come despido ou sem camisa, é ofensa ao Anjo da Guarda

- Comer com chapéu na cabeça é comer acompanhado de forças negativas.

- Não se come com o prato na mão; a miséria fareja.

- Não se come as pontas dos animais ou aves; são Axés (pertencem) ao santo.

- Dinheiro sobre a mesa de refeições provoca miséria.

- Quando cai comida no chão ou escapa do talher e vai ao solo é sinal de que existe parente passando necessidade.

- Não se apanha alimento que cai ao chão. É das almas.

- Recebe-se o prato com a mão direita; é benção do prato cheio

- Pão não se joga fora; é corpo de Deus.

- Donzela não serve sal, não corta galinha, nem passa palitos; custa a casar.

Relativamente à cozinheira, prescrevem:

- Não se mexe alimentos que estão cozinhando, no sentido da mão esquerda, senão desanda ou encrua.

- Não se mexe comida de Exu com a mão direita, para não absorver fluídos negativos.

- Antes de começar a cozinhar para o santo, faz-se o sinal da cruz, tudo correrá bem.

- Não bata com a tampa da panela quando estiver cozinhando, afugenta a proteção.

- Quando a comida não quer amolecer, coloca-se na panela, três caroços de milho, amolece rápido.

- Não deve cozinhar para o santo: os homens de corpo sujo e as mulheres de corpo aberto; Corta o efeito das obrigações.

Há uma porção de determinações referentes ao ritual do Candomblé, assim:

- Não se cortam aves ou bichos de quatro pés a não ser nas juntas. O santo recusa.

- Obrigação mal feita ou mal arriada, paga-se em dobro.

- Quando se arreia uma obrigação na encruzilhada, não se volta, nem se passa pelo mesmo caminho durante 24 horas, para não pegar os miasmas de retorno.

- Antes de se sacrificar um animal (quando necessário) nos terreiros, manda-se limpá-lo com o Otí correspondente, sem isso o santo não aceita.

- O Sacrifício de aves e/ou animais só são aplicados em último recurso, pois que atualmente procura-se fazer Imantações com base em Frutos e/ou Pedras preciosas dos diversos Orixás.

Logo, caro leitor internauta, diante do exposto, vê-se que um trabalho/obrigação para o Santo pode até parecer com as iguarias servidas comumente nas mesas baianas na Semana Santa, mas há todo um ritual e preceitos a serem observados quando estes são preparados para um fim específico no Candomblé. Para você o meu desejo de venturas e a benção de Olorum nos seus caminhos, até a próxima postagem!

sábado, 2 de março de 2013

FIO DE CONTAS, UNIÃO ENTRE FIÉIS E ORIXÁS


Alegres, coloridos e cintilantes emprestam a quem os usa a sua proteção ao tempo em que contam toda a história entre aqueles que creem na força e no poder dos Orixás e a sua relação com estes Orixás, permitindo nos identificar a 'quem' o indivíduo pertence. Assim são os fios de contas no candomblé.

Na mitologia do candomblé, os colares de contas aparecem como objetos de identificação dos fiéis aos deuses e o seu recebimento, como momento importante nessa vinculação. A montagem, a lavagem e a entrega dos fios-de-contas constituem momentos fundamentais no ritual de iniciação dos filhos-de-santo, os quais, daí em diante, além de unidos, estão protegidos pelos orixás. Feitos com contas de diferentes materiais e cores, esses fios apresentam uma grande diversidade e podem ser agrupados por tipologias de acordo com os usos e significados que têm no culto. Assim, acompanham e marcam a vida espiritual do fiel, desde os primeiros instantes da sua iniciação até às suas cerimônias fúnebres. Como nos momentos da montagem e do recebimento, também o instante da ruptura é significativo; entretanto, o rompimento do fio-de-contas, mais do que indicar um mau presságio, que assusta e preocupa o indivíduo e a comunidade, pode ser o início de um novo ciclo, um recomeço, um momento de viragem que pede um novo fio. Dos primeiros fios – simples, ascéticos e rigorosos – às contas mais livres, exuberantes, complexas e personalizadas que a pessoa vai produzindo ou ganhando ao longo do tempo, delineia-se o caminho de cada um na sua vinculação aos orixás e à comunidade do terreiro. Assim, mais do que a libertação do gosto particular, as transformações nos colares revelam o conhecimento adquirido pela pessoa e sua ascensão na hierarquia religiosa. De tal modo que um leigo pode passar despercebido por um fio-de-contas ou vê-lo apenas como um adorno, enquanto um iniciado na cultura do candomblé o tomará como um objeto pleno de significados, que pode ser “lido” e no qual é possível identificar a raiz, o orixá da cabeça e o tempo de iniciação, entre outros dados da vida espiritual de quem o usa. Dos ritos secretos e espaços fechados do culto aos orixás, os fios-de-contas ganharam o mundo e adquiriram novos usos. Da África vieram para o Brasil e para todo o mundo onde o candomblé se tem difundido. Pode ser chamado fio-de-contas desde aquele de um fio único de missangas até a um colar com vários fios presos por uma ou várias firmas. A quantidade de fios pode variar de uma nação para outra na correspondência de cargos. Na hierarquia do candomblé toda a pessoa que entra para a religião será um Abiã e assim permanecerá até que se inicie. Ao Abiã só é permitido o uso de dois fios-de-contas simples de um fio só, um na cor branco leitoso que corresponde a Oxalá, de acordo com a nação e um na cor do Orixá da pessoa, quando já tenha sido identificado, dessa forma pode-se saber que a pessoa é um Abiã e qual é o seu Orixá. Um Egbomi usa diversos colares de um fio só, com contas na cor dos Orixás que já tem assentados e estas já podem ser intercaladas com corais ou firmas Africanas. Tipos de fios-de-contas: Yian/Inhãs: Fios de uma só “perna”, isto é, o colar simples de uma só fiada de missangas cuja medida deve ir até a altura do umbigo. Delogum: Colares feitos de 16 fiadas de missangas com um único fecho cuja medida, como os Inhãs, vai até à altura do umbigo. Cada Iaô deve possuir, normalmente, um Delogum do seu orixá principal e outro do orixá que o acompanha em segundo plano. Brajá: longos fios montados de dois em dois, em pares opostos. Podem ser usados a tiracolo e cruzando o peito e as costas. É a simbologia da inter-relação do direito com esquerdo, masculino e feminino, passado e presente. Quem usa esse tipo de colar é um descendente dessa “união”. Humgebê/Rungeve: Feito de missangas marrons, corais e seguis (um tipo de conta). Lagdibá/Dilogum: Feito de fios múltiplos, em conjuntos de 7, 14 ou 21. São unidos por uma firma (conta cilíndrica). As Cores dos fios-de-contas de cada Orixá: Exú – Contas Pretas intercaladas com Contas Vermelhas Ogum – Contas Azul Forte (podem ter apontamentos Vermelhos ou Verdes) Oxóssi – Contas Azul-turquesa Omulú – Contas Brancas Raiadas de Preto ou Contas Marrom Oxumaré – Contas Amarelas Raiadas de Preto ou Verdes Raiadas de Amarelo Ossaim – Contas Verdes Iroko – Contas Verdes intercaladas com Contas Brancas Logun Edé – Contas Azul-turquesa intercaladas com Contas Amarelas ou Brancas Oxum – Contas Douradas ou Contas de Âmbar Iemanjá – Contas Brancas intercaladas com Contas Azul Claro e/ou Contas de Cristal Iansã – Contas Marrom ou Contas de Coral (Vermelho, Salmão) Ibeji – Contas de Todas as Cores Obá – Contas Vermelhas intercaladas com Contas Amarelas Ewá – Contas Vermelho Escuro Nanã – Contas Brancas Riscadas de Azul Xangô – Contas Vermelhas intercaladas com Contas Brancas Oxalá – Contas Branco Leitoso e/ou Contas de Cristal.

Logo, tal simbologia nos permite ler a vida espiritual daqueles que os ostentam. Portanto, caro leitor internauta, caso você seja um membro do Candomblé, cuide bem do seu Orixá para merecer dele a proteção e as benesses. Ostente, com orgulho, os fios de contas a você conferido, a representação física do seu elo com o seu regente de cabeça. A Paz de Olorum com todos! Até a próxima postagem!

Quem sou eu

Minha foto
Pedagogo por formação, terapeuta holístico cuja mediunidade aflorou aos 5 anos de idade e desde então vêm crescendo na sua trajetória de vida voltando-se aos estudos da espiritualidade. Alia a mística e a ciência para ajudar a aqueles que o procuram para auxiliar na transposição de obstáculos que a vida a eles impõe.

Além de terapeuta holístico (registrado na Ordem dos Terapeutas Holísticos do Brasil, sob cadastro OTH015), numerólogo, também é adepto do Candomblé e tem como Orixá Iansã, Deusa dos Raios, a qual é regente da vida dele: “Em Iansã, deposito toda fé e confiança! “ – palavras de Alyryo.

Aqui, ele esclarece sobre aspectos desta Entidade, através de artigo publicado na revista 'A História dos Orixás' páginas 50 a 52(Clique aqui para acessá-las).

Aqueles que tiverem dúvidas, curiosidades ou mesmo questionamentos sobre assuntos inerentes a:

Numerologia,

Cartomancia,

Jogo de Búzios(IFÁ),

Psicanálise Holística,

Terapia de Vidas Passadas(TVP)

Poderão dirimi-las em contato direto com este médium-vidente pelo e-mail:'alyriobrasileiro@yahoo.com.br'ou pelo tel: (71) 8158.4582 sendo estes também os contatos para marcação de consultas
( que também podem ser feitas por telefone)

Ao Internauta:

Este blog é um canal aberto entre mim e o público em geral. Para que possamos nos comunicar e discutir sobre temas vários como o Candomblé, religião da qual sou adepto a 27 anos.
Nele também estão postadas reportagens feitas comigo pela imprensa baiana e paulista aos quais falo um pouco sobre o meu trabalho como terapeuta e como médium, além de contar como tudo começou já na minha infância.
Espero poder contar com a colaboração de todos os internautas que o acessarem deixando seus comentários sobre as minhas postagens para que possamos crescer juntos em experiências e fazer novas amizades.
Em tempo, convido aqueles que desejarem conhecer mais sobre o meu trabalho que façam contato pelas vias aqui divulgadas.
Enfim, que este seja nosso ‘espaço virtual’ onde poderemos manter contato e estreitarmos nossos laços de amizade! Sejam todos bem vindos!"

Obrigado Amigos! Ultrapassamos a marca dos 1.000 acessos!

Ultrapassamos a marca de 1.000 acessos ao nosso Blog! Dado este pontuado desde o seu lançamento em Junho de 2010 e nesta oportunidade gostaria de agradecer o apoio de todos os que o acessaram e que nos deram retorno das postagens que realizei durante o período.

Fico muito feliz com a aceitação do trabalho, o que me estimula a prosseguir usando este canal de comunicação com o mundo, onde posso expressar minha ideias e opiniões ao tempo em que também me possibilita saber o que pensa o público que me procura tanto presencial quanto virtualmente. Fora a oportunidade de falar sobre a minha religião o Candomblé, da qual sou adepto a 27 anos na qual ponho toda fé e dela me considero um instrumento de ajuda para aqueles que dela tanto necessitam.

Gostaria que me enviassem sugestões de temas que vocês gostariam de ver comentados por mim no blog e que também me ajudem a divulgar a existência desta nossa via de comunicação.

Mais uma vez agradeço as visitas, críticas e sugestões: através destas é que crescemos e aprendemos sempre! Que Olorum ilumine os nossos caminhos!

Seguidores